O ex-governador Jackson Barreto (MDB) conversou com familiares nesta quarta-feira (19) e com amigos, sobre aceitar candidatura ao Senado pela base aliada, tendo no mesmo bloco o nome do deputado federal Laércio Oliveira (PP), disputando o mesmo mandato.
Parte dos seus sobrinhos, ouvidos no almoço, admite que ser candidato a senador com um segundo nome disputando fica difícil para conseguir a eleição, mas todos deixaram claro que aceitam a posição de JB, “seja ela qual for”.
Jackson Barreto deixou claro que ainda não tem posição firmada sobre a candidatura, a qual será posta nesta quinta-feira (21), por volta das 17 horas, durante a reunião da base aliada. O grupo de amigos da velha guarda de JB se divide em admitir que ele não “passe pelo vexame de disputar o Senado, com dois nomes disputando”, o que pode influenciar na decisão final.
Um integrante da base aliada acha que o ex-governador Jackson Barreto não insistirá na candidatura ao Senado, em razão de sua posição eleitoral através da indefinição do MDB em Sergipe, embora o coordenador do partido no Nordeste, Isnaldo Bulhões, tenha revelado que a sigla não o abandonaria em caso dele ser candidato.
No burburinho criado com a incerteza de JB disputar o Senado, surge um nome que hoje ganha posição favorável no bloco: vice-prefeita Catharina Feitoza (PSD), pré-candidata à deputada federal. Há um detalhe: Catharina aceita tentar o Senado. Ela é considerada um nome de consenso, embora o deputado Laércio Oliveira não desista do Senado.
O nome de Catharina, que por sinal é delegada, vem sendo vista como capaz de superar nomes como o da sua colega Daniele Garcia (Podemos) e do ex-deputado federal Valadares Filho (PSB), que são candidatos por seus partidos. Um deputado, candidato à reeleição, diz que “Catharina Feitoza é renovação na eleição majoritária de Sergipe e pode surpreender na disputa pelo Senado, indicada pela base aliada”.
Por Diógenes Brayner