O Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), por meio do Núcleo de Epidemiologia, Segurança do Paciente e Controle de Infecção (Nespih), tem intensificado a conscientização e o fomento à notificação de eventos adversos na unidade. A iniciativa visa proporcionar uma assistência ainda mais segura aos pacientes e minimizar os riscos assistenciais no ambiente hospitalar.
A ocorrência de eventos, problemas ou situações associadas à assistência, produtos e serviços podem ser reportadas pelos profissionais de saúde, pacientes, acompanhantes e visitantes, via formulário de notificação estruturada de incidências – disponibilizado via QR code em todas as áreas assistenciais. Entre os principais riscos assistenciais estão as quedas, lesão por pressão, erros na administração de medicamentos, cirurgia no paciente e/ou local errado, e falhas por erro de comunicação ou identificação.
A enfermeira do Nespih, Ellen Koga, enfatizou a importância das ações para melhoria e implementação de boas práticas na unidade hospitalar. “Temos buscado, de forma efetiva e com uma campanha para segurança do paciente, a ampliação das boas práticas e aplicação das metas para otimizar processos e minimizar riscos. Isso é de fundamental importância, porque a unidade hospitalar lida diariamente com vidas. Fomentar a notificação de eventos adversos é caminhar para uma assistência mais segura”, salientou.
Entre as principais metas estabelecidas estão a identificação precisa do paciente; aprimorar a comunicação entre os profissionais de saúde e a segurança na prescrição, uso e administração dos medicamentos; reduzir o risco de queda e lesão por pressão; entre outras. A equipe formada por profissionais das áreas de Enfermagem e Fisioterapia também visita diariamente as unidades assistenciais do Huse.
Evento temático
Entre as ações desenvolvidas, o Halloween do Nespih levou de forma lúdica às unidades assistenciais, a mensagem sobre a importância da identificação dos riscos e da notificação de eventos adversos. Caracterizada e com placas que falavam sobre os principais riscos, a equipe visitou alas, enfermarias, unidades críticas, entre outros locais.
Foto: Mário Sousa