O Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS) realiza os seus atendimentos 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, não cobra nenhum valor para que o paciente seja tratado. O alerta deve ser dado devido a golpes que vêm sendo aplicados em vários hospitais públicos do Brasil.
Normalmente, o usuário, ou seu familiar, recebe um telefonema informando que deve pagar algum valor por exames, consultas, cirurgias ou insumos. De acordo com o gerente Administrativo do HU-UFS, Edélzio Costa Júnior, qualquer tentativa de cobrança, seja através de ligações telefônicas ou de qualquer outra abordagem deve ser denunciada imediatamente.
“Nenhum pagamento deve ser feito. O Hospital Universitário de Sergipe, obviamente, obedece à Constituição Federal, que dá direito à saúde gratuitamente em qualquer hospital que realize seus atendimentos 100% pelo SUS. Qualquer cobrança extra pode ser considerada crime”, alerta o gerente.
Denuncie
No HU-UFS, as denúncias sobre essa possível práticas podem ser feitas na Ouvidoria do Hospital. Qualquer cidadão pode enviar um e-mail para ouvidoriahu@ufs.br, ou fazer o registro da sua denúncia de forma presencial, dirigindo-se à sala 18 do Ambulatório de Clínica Médica II. O telefone da Ouvidoria é 79 2105-1859.
Outro Setor que pode prestar informações ao usuário é a Hotelaria, que deve ser acionada pelo telefone 79 2105-1897. A Unidade de Comunicação Social do HU-UFS também afixou cartazes em áreas estratégicas do Hospital, informando aos usuários que não faz nenhum tipo de cobrança, por realizar todos os seus atendimentos de forma 100% gratuita.
“É preciso ficar atento, pois os estelionatários podem agir usando nomes falsos e apresentando números de inscrição em Conselhos Regionais de Medicina. Geralmente, eles pedem para depositar um determinado valor em contas bancárias. Ainda não foi formalizado nenhum caso no HU de Sergipe, mas temos conhecimento de situações como essas em outros hospitais públicos. O estelionatário se aproveita da fragilidade das pessoas para aplicar o golpe”, comenta Edélzio Costa Júnior.
Fonte: Hospital Universitário de Sergipe – EBSERH