O Hospital Municipal Fernando Franco está com a escala de auxiliares e técnicos de enfermagem e enfermeiros ampliada. A mudança atende a uma determinação do Conselho Regional de Enfermagem (Coren), que interditou a unidade hospitalar por 48h por conta do número reduzido de profissionais. Na quinta-feira, 7, o problema foi resolvido e o atendimento normalizado.
De acordo com a coordenadora da Rede de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde, Genizete Pereira, na terça-feira, 5, ocorreu um processo de interdição ética do Conselho de Enfermagem por conta do quantitativo de profissionais de enfermagem estar abaixo do preconizado pela legislação do Coren.
“Nós tivemos uma reunião com a presidente do Conselho e pactuamos uma cobertura mínima, essencial, para que o serviço funcione com qualidade e segurança tanto para o usuário quanto para os trabalhadores de enfermagem. Mediante essas ações, as medidas foram tomadas e nós estamos estruturando toda a escala, nesse momento com um contrato temporário e mais adiante a gente estará cobrindo com processo seletivo”, explicou Genizete Pereira.
Segundo a coordenadora da Rede de Urgência e Emergência, a escala de enfermeiros foi ampliada em torno de 30% e a de auxiliares e técnicos de enfermagem em cerca de 40%.
“A escala de enfermeiros passou de três para cinco ou seis por plantão, em média, a depender do turno. Já em relação aos profissionais do nível médio, ampliamos de 22 funcionários por período para 30, prioritariamente técnicos de enfermagem”, informou.
Ainda segundo Genizete Pereira, durante o período de 48h em que o Hospital Municipal Fernando Franco ficou fechado, o Hospital Municipal Nestor Piva deu o suporte necessário à população.
“O Fernando Franco ficou 48 horas atendendo apenas casos de emergência. Nos casos que não tinham necessidade de atendimento urgente, portanto poderiam ser atendidos em outra unidade, os pacientes foram orientados a ir ao Nestor Piva, onde nós estávamos com a equipe completa e com total liberdade de funcionamento. Ninguém ficou desassistido”, assegurou a coordenadora da Rede de Urgência e Emergência da SMS.
Por Agência Aracaju de Noticias