O Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), por meio do Núcleo de Epidemiologia, Segurança e Infecção Hospitalar (Nespih), emitiu uma Orientação Técnica para o uso racional do Equipamento de Proteção Individual (EPI) na unidade hospitalar. A medida reforça o Protocolo de Prevenção de Transmissão de Infecção em Ambiente Hospitalar, instituído desde 2013 e revisado ano passado, que orienta e padroniza a precaução padrão para a prevenção e controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Iras).
Entre as medidas de precauções estão a padrão, a de contato, as precauções respiratórias para gotículas e para aerossóis, como destacou a enfermeira do Nespih, Ellen Koga. “O Huse tem adotado e revisado, sempre que necessário, os protocolos internos e processos para garantir a segurança do paciente e do profissional de saúde que atua na unidade hospitalar. Isso é disponibilizado e fortalecido em todo o âmbito hospitalar, seja ele no Pronto-Socorro, Unidade Pediátrica, Unidades Críticas, enfermarias, entre outros setores”, pontuou.
As precauções como a Padrão, por exemplo, representam um conjunto de medidas que devem ser adotadas durante o atendimento aos pacientes e utilizadas quando existir risco de contato com sangue, líquidos corpóreos, secreções e excreções, com exceção do suor, entre outros. “Esse olhar, tanto do profissional durante o atendimento quanto da própria unidade hospitalar, é importante. As práticas vão desde a higienização das mãos quanto à utilização de luvas para a proteção das mãos dos profissionais, uso de avental para a proteção das roupas e superfície corporal dos profissionais e o uso de máscara e óculos de proteção”, enfatizou a enfermeira.
No entanto, conforme a profissional, mesmo diante do protocolo, é importante seguir as indicações corretas para utilização, como é o caso do uso do avental, que precisa ser apropriado de acordo com a intervenção. “Atualmente, na unidade hospitalar são utilizados os aventais descartáveis de gramaturas diversas, seguindo recomendações rigorosas de acordo com o risco”, acrescentou.
Além do Nespih, o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) também apresentou recomendações e catálogo de EPI conforme risco e setores de atuação dos profissionais. As roupas privativas, apesar de não ser considerado um EPI, também seguem recomendações como a utilização restrita apenas em áreas assistenciais como centros cirúrgicos, Unidades de Terapia Intensiva, Unidade de Tratamento de Queimados e Central de Material Estéril (CME), para evitar a disseminação de microrganismos.
Campanhas de conscientização
Ao longo dos meses, o Huse tem ampliado as ações de conscientização voltadas à segurança do paciente e estimulado a execução de processos seguros para a melhoria contínua da qualidade da assistência, orientando equipes assistenciais quanto às melhores práticas e metas de segurança, aponta a diretora assistencial do Huse, Nataly Góis. “O profissional que atua na unidade hospitalar tem um papel fundamental em todo esse processo e é por isso que o Huse tem atuado para garantir o fortalecimento de iniciativas contínuas para uma atuação profissional ainda melhor. Sabemos dos esforços de cada profissional em fazer o seu melhor em benefício ao paciente. É uma grande missão de cuidado, com um olhar diferenciado para que possamos melhorar cada vez mais a assistência na unidade hospitalar”, concluiu.
As iniciativas são promovidas pela unidade hospitalar, por meio dos setores como o Nespih, o Núcleo de Educação Permanente (NEP) e pelo Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt).
Foto: SES