O deputado estadual Georgeo Passos (PTC) comentou na manhã desta quinta-feira, 06, sobre a polêmica em torno de um áudio divulgado no Whatsapp, onde o parlamentar fala da postura de alguns policiais civis, que não eram lotados na cidade de Ribeirópolis e que durante a eleição municipal realizada no último domingo foram designados para lá atuarem.
Em entrevista ao Programa Jornal da Ilha, da Rádio Ilha FM, o parlamentar lamentou o fato do conteúdo ter sido divulgado “fora do contexto”, o que acabou gerando, inclusive, uma nota da Associação dos Militares do Estado de Sergipe – Amese. “É preciso entender o fato que eu estava me referindo”, afirmou.
Segundo Georgeo, o que motivou o seu comentário foi o fato de, antes do pleito, alguns policiais civis abordarem de maneira descortês alguns rapazes que faziam parte do movimento jovem de Ribeirópolis, que estavam pintando o cabelo de azul em apoio à candidatura de Antônio Passos (DEM), à Prefeitura da cidade.
“Esses policiais civis foram fazer abordagem e avisaram a eles que não eram para continuar pintando a cabeça. Caso isso acontecesse novamente, poderiam ter complicações. Como estou deputado, fui procurado pelos jovens. Então, eu mandei aquele áudio dizendo que iria pintar também a cabeça, em um gesto de solidariedade. E que queria ver qual seria a reação dos policiais civis comigo”, esclareceu.
“No áudio, quando eu disse “iríamos para cima”, me referi a ação de não recuar, de continuar lutando pelo nosso candidato e que não tínhamos medo de qualquer ação. Lógico que respeitamos as instituições e jamais iríamos incitar conflito, pelo contrário, buscamos as medidas judiciais cabíveis, tanto que em outro episódio solicitamos o afastamento da Autoridade Policial designada, pleito este atendido pela Juíza Eleitoral”, completou Georgeo. O deputado explicou ainda que não criticou a abordagem ou a quem ela deve ser feita, e sim uma ação explícita de conter os ânimos de eleitores e amigos que declaravam apoio à Antônio Passos.
“O que me chamou a atenção e me contrariou foi isso. A polícia tem que fazer o seu papel, independentemente de lado político. E, por isso, não pode privilegiar lado A ou lado B. Quero deixar claro ainda que minha crítica não foi para toda a Polícia Civil, mas para aqueles poucos homens que promoveram aquela ação. Diferentemente, os homens e mulheres da PM, que trabalharam em Ribeirópolis agiram com total isenção e cumpriram sua missão”, finalizou o deputado.
Por Assessoria Parlamentar