domingo, 15, junho/2025
Sergipe Mais
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato
No Result
View All Result
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato
No Result
View All Result
Sergipe Mais
No Result
View All Result
Home Destaques

Funcionários do Hospital Amparo de Maria decretam greve

2 de setembro de 2019
in Destaques, Municípios
0
Share on FacebookShare on Twitter

“Ganhei o meu filho na minha cidade. Foi a minha sorte, porque eu tenho pressão alta, foi parto normal, e ele nasceu rápido. Graças a Deus tinha essa maternidade aqui. Os meus parentes de Indiaroba e Umbaúba também vêm tudo para ser atendido nela. Esse hospital nunca pode fechar, senão a gente vai sofrer demais”. Esse é um relato da moradora do município de Estância, Viviane Nunes Machado que, em 2007, deu à luz a Cleiber João Machado, no Hospital Regional Amparo de Maria (HRAM). Com mais de 150 anos, a unidade filantrópica de saúde é uma das mais antigas de Sergipe, realizando mais de 3 mil internamentos por ano. De janeiro a junho/2019 foram 1.150 internamentos. Destes, 991 foram cirúrgicos, entre 505 partos normais, 223 partos cesáreos.

O Hospital referência na região Sul e Centro Sul do Estado, que trabalha na retaguarda para desafogar o Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE), a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, e o próprio Hospital Regional Jessé de Andrade Fontes da cidade de Estância, está prestes a desmoronar, por causa de uma histórica sucessão de erros de gestão. Sob intervenção judicial, o HRAM luta para continuar em funcionamento, com o apoio do Estado e Município.

Desde 2004, a intervenção foi o único mecanismo que vem viabilizando a garantia da assistência ao usuário do SUS. Porém, atualmente, a instituição filantrópica além de acumular dívidas, carrega na sua história tristes episódios de crise, com protestos e paralisações. A mais recente desencadeou nesta última semana, quando os servidores municipais da Casa mais uma vez cruzaram os braços.

Os funcionários do Hospital Amparo de Maria paralisaram as atividades na sexta-feira, dia 30, por um período de 24 horas e, entrarão em greve a partir de segunda-feira, 2 de setembro, por tempo indeterminado. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), 280 funcionários, entre médicos, enfermeiros, técnicos e administrativo estão com os salários atrasados há cerca de 100 dias e sem receber o 13º salário referente a 2018.

Segundo informações dos trabalhadores, a gestão do hospital deu início ao pagamento no mês de maio, mas acabou fazendo apenas parte do valor integral. Além disso, o descaso com os empregados se estendeu com a falta de pagamentos de junho, julho e agosto. O hospital ainda tem pendências relativas ao 13º salário de 2018 que não foi pago. E também em relação aos trabalhadores que saíram de férias no mês de maio e ainda não obtiveram o auxílio-férias.

“Estamos nessa paralisação por conta própria dos funcionários que não suportam mais essa situação. Já fizemos uma assembleia com o sindicato (Sintasa). A gente sabe que o dinheiro já foi repassado para o Amparo de Maria, só q foi parar numa conta judicial, onde o hospital tem uma dívida muito grande com a Sulgipe de Estância, aí fica nesse impasse se paga a gente ou a Sulgipe. A confusão toda está no jurídico e até agora não tivemos respaldo nenhum. Na quinta-feira foi liberado o alvará, mas nenhum dinheiro foi liberado. Tivemos até uma reunião na Câmara de Vereadores do município”, disse a servidora Santina Maria de Lima Leite.

Segundo o presidente do Sintasa, Augusto Couto, o efetivo de 30% será mantido no Hospital Amparo de Maria para atendimentos de urgência e emergência. “Os funcionários querem uma solução. É uma situação muito triste, as pessoas estão trabalhando sem receber, e os administradores dizem que precisam renovar o contrato com o Estado e ampliar os recursos para poder pagar a folha dos servidores”, relatou.

Diante destes impasses, o Sintasa encaminhou ofícios aos órgãos competentes para avisar sobre a paralisação e o indicativo de greve, além de pedir uma reunião em caráter de urgência com a Secretaria de Estado da Saúde, que tem contrato com a gestão do hospital, para analisar junto ao setor jurídico as possíveis formas de solucionar a questão salarial.

O Hospital Amparo de Maria informou na mídia que, na semana passada, foi feito um repasse pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), mas que por um equívoco, o valor foi creditado em uma conta que só pode ser movimentada por alvará judicial, resultado de uma ação movida por uma empresa local que cobrou na justiça o valor de R$ 400 mil, referente a um débito da unidade de saúde.

O hospital ressaltou ainda que a direção da unidade fez uma proposta a empresa de pagar 30% do débito (R$ 400 mil), mas a empresa não concordou. Agora, o hospital aguarda a manifestação do juiz da Comissão de Intervenção que vai definir se será pago os 30% a empresa ou se o depósito será liberado para saque inviabilizando o pagamento da folha de pagamento dos servidores.

José Magno de Leão Brasil Neto, diretor do HRAM e um dos interventores da unidade, foi procurado pelo JORNAL DA CIDADE para dar mais explicações e possíveis respostas mais concretas aos servidores, porém não atendeu às ligações efetuadas até o fechamento desta edição do Caderno Municípios.

REPASSE ESTADO

A assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (SES) avisou que está rigorosamente em dia com o HRAM. O repasse é realizado mensalmente após a conferência do relatório de produtividade que é encaminhado para a SES. Neste mês de agosto o repasse foi de R$ 665.297,03, ou seja, recebeu este ano mais de R$ 5,7 milhões do Estado.

Segundo  a assessoria, a responsabilidade com o pagamento de funcionários e fornecedores é do hospital. “O compromisso da Secretaria de Estado da Saúde é com os repasses financeiros, que ocorrem mensalmente”. Em relação ao aumento do valor do contrato, a SES afirmou que não há qualquer possibilidade porque o valor atual é de R$ 1 milhão e meio, e eles não estão produzindo nem 50%. “Não é uma questão de aumentar o valor, e sim de capacidade produtiva”, destacou.

As informações são do Jornal da Cidade

Notícias Relacionadas

Prefeitura de Salgado apoia a 10ª Conferência Municipal de Assistência Social

Parque dos Faróis entra no clima do forró com shows de grandes nomes no Forró Siri 2025

Prefeitura de Lagarto dá início ao projeto de escoamento de produtos agrícolas e possibilita aumento...

Prefeitura de Estância entrega kits de EPI e uniformes para ACS e ACE

Prefeitura de São Cristóvão busca parcerias para avançar na implantação de energia fotovoltaica nos ...

Propriá registra avanço expressivo nos indicadores da saúde básica

  • Home
  • Contato

No Result
View All Result
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato