Começa nesta quinta-feira, no Parque da Sementeira, o I Festival da Sergipanidade. O evento, promovido pelo Sebrae, reunirá em um só espaço empresários do ramo de alimentação, produtores rurais, artesãos e artistas para celebrar o orgulho de ser sergipano e divulgar os elementos que caracterizam a identidade local. As atividades prosseguem até domingo, sempre das 16 ás 21h, com entrada gratuita.
Na área montada no Parque, o público poderá degustar pratos feitos com insumos tipicamente regionais comercializados por empreendimentos que integram o Polo Gastronômico de Sergipe. Para divulgar a cultura sergipana, serão promovidas diariamente apresentações de grupos folclóricos e shows com artistas de seis municípios.
No primeiro dia, a programação cultural começa ás 17h com shows da Rural da Forró, Luiz Fontinelli e DJ Bob Lelis (apresentando Sons da Sergipanidade) e Gilson do Acordeon. Na sexta, é a vez do Grupo Chegança de São Cristóvão, Dialeto Nordestino, Três Moleques e DJ Bob Lelis se apresentarem no evento. Já no sábado a animação fica por conta da Batucada de Estância, Trio Bola de Ouro, Três Moleques e DJ Bob Lélis, enquanto no domingo se apresentam Pezinho de Colina (infantil), Trio Bola de Ouro, Dialeto Nordestino e DJ Bob Lélis.
A estrutura do Festival contará ainda com um espaço para exposição de produtos da agricultura familiar, itens típicos da culinária local – como a castanha de caju, o aratu e o queijo coalho – e novidades, como o vinho produzido em Canindé de São Francisco. Além disso, o público terá ainda a oportunidade de visitar o Estande da Economia Criativa e conhecer artigos artesanais e trabalhos manuais produzidos por empreendedores sergipanos, acompanhando in loco a produção de várias dessas peças.
Aulas shows
Um dos principais atrativos do Festival da Sergipanidade é a arena onde serão promovidas aulas shows com chefes de cozinha locais e nacionais. Ao lado de empresários do Polo Gastronômico, eles irão preparar receitas com produtos tipicamente regionais. Esses pratos também serão comercializados nos restaurantes por um período de 30 dias após o encerramento do evento.
As aulas acontecerão de sexta a domingo, com início sempre ás 17h. No primeiro dia quem comanda o espaço são os chefs Júnior Torres (Casa Paralelo), Val e Márcia Barbosa, integrantes do Programa Mais Você, da TV Globo, e Toninho do Momo (Bar do Momo – RJ). No segundo dia é a vez de Suellen Lima (Mostarda BarBistrô), Andrea Panzacchi (Sorveteria Vero –RJ) e Ana Bueno (Restaurante Banana da Terra – Paraty RJ). Já no último dia as atrações são François Ozanne (Alma Bistrot), Claudemir Barros (Oleiro Cozinha Artesanal – PE), Jimmy McManis, o “Jimmy Ogro” e Ciça Roxo (diretora da Aguce Gastronomia).
“ A ideia é valorizar as riquezas culturais do nosso estado, apresentando o que temos de melhor e resgatando nas pessoas o orgulho de ser sergipano. Queremos também fomentar a economia, oferecendo a oportunidade para centenas de empreendedores comercializarem seus produtos. A nossa meta é consolidar esse evento e transformá-lo em um produto turístico a ser apresentado àqueles que visitam a nossa terra”, explica o diretor Técnico do Sebrae, Emanoel Sobral.
A realização do Festival conta com a parceria das Prefeituras de Aracaju, São Cristóvão e Estância, Polo Gastronômico de Sergipe e Governo de Sergipe, por meio das Secretarias de Estado do Turismo e da Inclusão, Assistência Social e Trabalho e Projeto Investe Turismo.
O Dia da Sergipanidade
O Dia de Sergipanidade, celebrado no dia 24 de outubro, faz referência à data em que a população local comemorou a chegada da Carta Régia que emancipou o estado, politicamente, da Bahia, em 1824. O decreto que confirma a autonomia do território foi assinado no dia 8 de julho de 1920, mas por questões políticas o documento só desembarcou em solo sergipano dia 24 de outubro de 1824.
Segundo o historiador Luiz Antônio Barreto, o conceito de sergipanidade faz referência ao conjunto de traços típicos, a manifestação que distingue a identidade dos sergipanos, tornando-o diferente dos demais brasileiros, embora preservando as raízes da história comum. Dessa forma, ele inspira condutas e renova compromissos, na representação simbólica da relação dos sergipanos com a terra, e especialmente com a cultura, e tudo o que ela representa como mostruário da experiência e da sensibilidade.
Fonte: Ascom Sebrae