Após o fato ocorrido no último dia 23 de outubro, no município de São Cristóvão, onde vários animais da espécie Callithrix, conhecido como sagui ou mico, apareceram doentes ou mortos num condomínio localizado no Conjunto Rosa Elze, a gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sidney Sá, destaca que os laudos das amostras coletadas apontaram resultados negativos para a febre amarela.
Segundo Sidney, profissionais da Secretaria Municipal de Saúde de São Cristóvão enviaram para a Vigilância Epidemiológica Estadual um animal morto, a fim de que fossem dinamizadas as análises. “Desse animal, apenas uma amostra pôde ser retirada. Com o auxílio de equipes da Emdagro [Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe] um animal vivo foi capturado e deste procederam seis amostras provenientes de várias partes do corpo do animal, a fim de que os estudos necessários fossem realizados”, explicou a gerente do Núcleo de Endemias da SES.
As amostras foram enviadas ao Laboratório Central de Saúde do Estado de Sergipe (Lacen) e encaminhadas para outro laboratório de referência, que trouxe resultados negativos. Na ocasião do fato, informações da Diretoria de Vigilância em Saúde de São Cristóvão apontavam para a suspeita de envenenamento desses animais. Esse mesmo órgão realizou a coleta do material que foi levado ao Lacen.
“Todas as ações foram dinamizadas em tempo favorável ao processo de análise desses animais. De acordo com os resultados podemos informar que não há vírus de febre amarela circulando em Sergipe. O Estado, por sua vez, continua disponibilizando vacinas para cidadãos que se dirigem às áreas endêmicas e, além disso, mobiliza municípios para o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor da febre amarela urbana, ou seja, transmitida na cidade”, acrescentou Sidney Sá.
Por Ascom/SES