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Home Esporte

Fábio Carille: ‘Quero mais 7 anos no Corinthians e depois Europa’

9 de setembro de 2017
in Esporte
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O treinador do Corinthians Fábio Carille durante entrevista no CT Joaquim Grava (Heitor Feitosa/VEJA.com)

Treinador ‘novato’ é campeão paulista, líder do Campeonato Brasileiro e ídolo da torcida. Mas quer muito mais

Não se deixe enganar pela fala mansa e pela simplicidade típicas de garoto do interior: Fábio Carille é um homem ambicioso e sabe bem o que quer. Depois de oito anos como auxiliar de Mano Menezes, Tite e outros técnicos no Corinthians,o ex-jogador de poucas glórias ganhou, enfim, a chance de ser efetivado. E, contrariando os prognósticos, se tornou a sensação de 2017: campeão paulista e líder do Brasileirão com campanha recorde no primeiro turno e futebol de boa qualidade. A desconfiança sumiu e hoje Carille é um ídolo da torcida.

Nascido na capital paulista e criado em Sertãozinho (SP), cidade de pouco mais de 120.000 habitantes a cerca de 330 km de São Paulo, na região de Ribeirão Preto, Carille foi um zagueiro e lateral-esquerdo de pouca fama na década de 90, com passagens por clubes como Coritiba, Paraná, Santa Cruz, Juventus-SP, Gama e por curto período pelo Corinthians. A carreira em comissão técnica decolou mais rapidamente: então auxiliar do Grêmio Barueri, ganhou uma chance de compor a comissão técnica de Mano Menezes, em 2009. E não saiu mais do clube.

A boa fase e a política do Corinthians, que na última década mudou pouco de treinador (duas delas a contragosto – Mano Menezes e Tite foram chamados pela CBF), dão tranquilidade a Carille. “Quero ser um dos pioneiros do futebol brasileiro em ficar muitos anos no clube. Claro que não penso em ficar 20 anos como alguns ficaram na Inglaterra. Mas seis, sete anos…” Carille é educado, mas dispensa tom professoral, sobretudo diante de seus jogadores. O treinador não gosta de ser comparado ao catalão Pep Guardiola, mas admite se inspirar no técnico do Manchester City e tem um objetivo determinado: trabalhar no futebol europeu. Nessa entrevista, o treinador de 43 anos garante que este é só o começo de uma carreira longa. Ele também falou sobre Tite, Jô, Drogba, finanças do clube, e ofertas de outros clubes.

Quando o senhor assumiu o cargo, em janeiro, foi visto com certa desconfiança. Já se sentia preparado após tantos anos de “estágio” no clube? Esses oito anos como auxiliar foram muito importantes. Não tive experiência como atleta em equipes grandes, apenas uma passagem em 1995 aqui no Corinthians. E durante esses últimos oito anos, dirigi a equipe dez vezes, sendo seis jogos em 2016, o que me fortaleceu, porque comandei reuniões, treinamentos e tomei decisões – funções de um técnico. Quando recebi o convite, em 22 de dezembro, não tive dúvida, porque vi que era meu momento.  Se eu fosse torcedor também desconfiaria, porque se criou uma expectativa de que fosse contratado um treinador badalado. Eu não imaginava ser campeão paulista nem ter um início de Brasileiro assim, mas também sabia que não seria tão ruim como alguns imaginavam.

Qual é a chave para o sucesso de 2017? Os atletas se apresentaram dia 11 de janeiro e a comissão no dia 3. Traçamos o perfil para a equipe e no primeiro trabalho com bola tudo foi feito dentro de acordo com aquele planejamento. É preciso ter paciência e aceitar um certo sofrimento: às vezes o time não vai bem e o treinador quer mudar tudo no meio da competição. Isso causa confusão e os jogadores passam a não confiar no seu trabalho. Nesse ano, os primeiros jogos não foram bons. Precisávamos de bons resultados para ter confiança e, em seguida, o time chegou perto do desempenho que eu esperava.

Como foi possível transformar atletas antes contestados, como Leandro Castán e Felipe, em jogadores de primeira linha? Eu me tornei responsável pelos trabalhos específicos de defesa em 2011, sempre monitorado pelo Tite. Por ter sido sete anos zagueiro e sete anos lateral, tinha facilidade para passar o que queríamos aos jogadores. O Felipe é uma prova de que jogador com qualidade pode vingar. Com ele foram três anos de trabalho. O mesmo aconteceu com Castán, Gil, e agora com o Pedro Henrique. Sempre falei para não deixarem de acreditar, fazer trabalhos complementares técnicos depois do treino. Todos sempre ficaram 20 minutos a mais fazendo exercícios de cabeceio, de passe.

Como o senhor faz para se atualizar como treinador? A minha busca é sempre por equilíbrio, ter uma equipe que ataca e defende bem. Aprendi muito com todos os técnicos com quem trabalhei, mas o futebol mudou muito, antes havia pouco treino tático, de organização. E sigo uma linha mais italiana, nisso aprendi muito com o Tite, que fez estágios na Itália ou com treinadores italianos. Também sinto que melhorei muito os trabalhos de parte ofensiva, mas posso evoluir mais. Sempre converso com atletas que estão na Europa, caso do Felipe, que está no Porto, perguntando quais trabalhos são feitos por lá que podemos trazer para o nosso dia a dia.

Hoje existe uma ala “boleira” e uma “estudiosa” de treinadores do futebol. O senhor então se identifica mais com a segunda? Sim, porque detalhes fazem diferença no futebol e devemos integrar vários departamentos, como o nosso centro de inteligência. O treinador deve estudar o dia a dia, o adversário, o que foi feito de bom e ruim nos últimos jogos. Acho que os profissionais que foram atletas e também estudam têm um equilíbrio melhor.

Fonte: VEJA.com

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