O caos na saúde pública, que vem sendo pontuado constantemente pela vereadora Emília Corrêa (Patriota), desta vez, foi materializado por meio de dados. A parlamentar, que esteve participando do l Fórum de Saúde Sergipe, promovido pelo Sindicato dos Médicos (Sindemed), ocorrido na Universidade Tiradentes (Unit), levou, em mãos, para Tribuna demonstrações que sua preocupação tem coerência.
“Os médicos deixaram claro que há uma falta de compromisso da gestão em cuidar das nossas crianças. Inclusive, tivemos acesso a dados concretos dessa falta de assistência e atual crise respiratória. Só para se ter ideia da gravidade, o coeficiente de mortalidade infantil em 2022 está em 18.3, considerado altíssimo. Quer dizer, trata-se de um dado atual e estamos falando de uma gestão que nada faz, estando há décadas no poder”, declarou.
Emília foi taxativa ao dizer que, embora queiram fantasiar, a atual secretária Waneska Barboza tem falhado muito na pasta e, enquanto não houver ações efetivas, não teremos progresso na saúde de Aracaju. “66.3% das mortes infantis ocorrem no período neonatal, uma fase considerada de vulnerabilidade. Ela é médica, certamente deve saber disso, mas não cuida. Deve ter outros objetivos, como a contratação de PPP estimada em R$684.035,88. Aliás, ao contrário do que eles falam, é uma gestão que não cuida. As reclamações são gerais. A falta de pediatras nas UBSs é um absurdo. Nada vai mudar se assim permanecer. Burlar ou esconder os fatos que são notórios não vai resolver o problema. Melhor reconhecer, encará-los, e, principalmente, buscar medidas para solucioná-los”, argumentou.
por Andrea Lima