A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou, nesta quarta-feira, 15, o V Encontro Estadual de Vigilância Epidemiológica Hospitalar. A ação teve como objetivo fortalecer e qualificar os profissionais que atuam na vigilância epidemiológica hospitalar, reunindo representantes de 11 hospitais que, juntos, respondem por 40% das notificações do estado.
Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica Hospitalar da SES, Sheyla Lima, o encontro é um espaço de acompanhamento e aprimoramento das práticas dentro das unidades. “Estamos debatendo indicadores, analisando dados e discutindo melhorias em relação aos agravos notificados pelos hospitais. O público é formado pelos coordenadores dos núcleos de vigilância dentro das unidades, que são os responsáveis diretos pelas notificações”, explicou.
Ainda segundo Sheyla Lima, entre os principais agravos monitorados estão doenças como dengue, intoxicação por metanol, microcefalia e sarampo, além de análises sobre perfil de mortalidade. “Esses profissionais fazem o acompanhamento e a previsão de surtos para que os hospitais estejam preparados com leitos, medicamentos e assistência adequada. Hoje, o foco está voltado para o cenário atual de intoxicação por metanol, mas o objetivo é manter a rede sempre pronta para diferentes situações”, destacou.
A enfermeira epidemiologista do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), Tatyane Andrade, destacou a importância do evento para a rotina das unidades hospitalares. “Esse encontro é um momento oportuno para trocar experiências e fortalecer a vigilância voltada à assistência hospitalar. No Huse, realizamos busca ativa de casos a partir de diferentes setores, como laboratório, serviço social e farmácia, o que garante uma resposta rápida e eficaz diante dos agravos”, afirmou.
O profissional do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital Regional de Estância, José Tiago, também ressaltou o papel estratégico da iniciativa. “Esse evento é essencial para quem está na ponta porque fortalece o elo entre as unidades e permite a troca de experiências que aprimoram nossa prática profissional. Representa o crescimento e o reconhecimento da Vigilância Epidemiológica em todo o estado”, ressaltou.
Foto: Nucom Funesa