O secretário de Estado da Cultura de Sergipe, Irineu Fontes, concedeu entrevista à Agência de Notícias Alese e aTV Alese (Assembleia Legislativa) na manhã desta quarta-feira, 4 de janeiro. Em sua explanação sobre a Cultura em Sergipe, destacou a realização do Simpósio Cultural, que ocorre anualmente durante a realização do XLII Encontro Cultural de Laranjeiras, que será realizado no próximo dia 12 de Janeiro e terá como tema “Cantoria: da Viola ao Cordel” .
Em entrevista, secretário contou que o Simpósio, que vem sendo realizado pela Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe em cada Encontro Cultural de Laranjeiras, já é realizado há 45 anos. E que desde o último encontro cultural, o tema deste ano já tinha sido escolhido. Ressalta que tema é muito interessante devido a um reconhecimento nacional.
Segue ressaltando que, “estamos trabalhando, buscando pesquisadores, cordelistas, repentistas, para fazer um grande simpósio. Simpósio ocorre desde 85, sendo o primeiro no Brasil a ser realizado sem interrupção”, comemora ele, enfatizando que data do evento sofreu alteração de período por motivo de eleição, quando esse ano iniciará no próximo dia 12 de janeiro.“A literatura de cordel hoje é preservada como cultura popular e ganha reconhecimento, pois é considerada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do Ministério da Cultura como Patrimônio Imaterial”, asseverou Irineu Fontes, secretário de Cultura do Estado de Sergipe.
Para o secretário, Simpósio busca fortalecer a Cultura local, e considera o município de Laranjeiras como Centro Cultural. “ Sem falaei que Laranjeiras é a capital da cultura popular. Ela trouxe todos os pesquisadores, folcloristas, pessoas que escreveram sobre cultura popular, no Brasil, na Espanha e Portugal. Todos eles passaram por Laranjeiras”, frisou Irineu Fontes.
Em suma, concluiu dizendo que Encontro Cultural, principalmente a realização do Simpósio Cultural, é realizado para a valorização, voltado para o futuro da cultura popular, dos mestres, e como esses mestres trabalham sua gestão. Destacou a necessidade de renovar os envolvidos, como pesquisadores, doutores da área, e alunos de graduação voltados para a área cultural:
“Com isso, a gente faz o crescimento, a perpetuação dessa cultura popular, que a gente chama de tradicional, e a cada momento a gente vê a importância de mantê-la. Pra não perder o começo de tudo”, destaca Irineu fontes.
Por Agência Alese de Notícias