sexta-feira, 30, maio/2025
Sergipe Mais
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato
No Result
View All Result
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato
No Result
View All Result
Sergipe Mais
No Result
View All Result
Home Saúde

Empresas ganham tempo em regras de saúde mental, mas já ajustam cultura interna

29 de maio de 2025
in Saúde
0
Empresas ganham tempo em regras de saúde mental, mas já ajustam cultura interna
Share on FacebookShare on Twitter

A atualização da Norma Regulamentadora nº1 (NR1) – que entraria em vigor nesta segunda-feira (26) e teve a vigência prorrogada em mais um ano –, obriga empresas a identificar e combater riscos à saúde mental que, se negligenciados, poderão impactar até no fator acidentário e refletir em custos sobre toda a folha de pagamento.

A nova redação da NR1 torna obrigatório que as empresas identifiquem e eliminem possíveis riscos psicossociais no trabalho, assim como já fazem com os riscos à saúde física. Assim, será preciso identificar situações que podem aumentar o estresse no trabalho, como excesso de jornada, assédios, cobrança excessiva por resultados, falta de descanso mental, entre outros fatores.

Essa atualização anda lado a lado com outra norma regulamentadora, a NR4, ligada aos riscos do trabalho, e à Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE), que define o grau de risco da empresa, explicam Fernanda Garcez, sócia da Abe Advogados e responsável pela área trabalhista, e Catharine Machado, advogada especializada em direito trabalhista e sócia da MBW Advocacia.

Assim, caso uma empresa registre um afastamento de trabalhador por causa da saúde mental, isso poderá mudar o CNAE da empresa e aumentar o fator de risco acidentário da companhia, o que reflete em custos em toda a folha de pagamento.

“A NR1 pode impactar indiretamente na folha de salários porque o que define o grau de risco da empresa é o CNAE ou atividade econômica. Na NR4, que é outra norma regulamentadora, tem a lista dos CNAEs e cada CNAE tem um grau de risco correspondente. Esse grau de risco é revisto periodicamente e, geralmente, ele é feito com base na acidentalidade. A partir do momento que há doenças mentais sendo consideradas como doenças ocupacionais, como o próprio burnout, isso pode levar a um aumento na acidentalidade”, explica Garcez.

Prazo prorrogado

A portaria nº 765, de 15 de maio, prorrogou a vigência da NR1. Inicialmente, as regras estavam previstas para começar a valer neste 26 de maio. Depois, houve uma adequação pela qual as regras entrariam em vigor, mas em caráter educativo — e as multas só seriam aplicadas em maio de 2026. Agora, toda a vigência foi transferida para o ano que vem.

A advogada trabalhista Priscila Soeiro Moreira, do Abe Advogados, afirma que o adiamento foi necessário para que as empresas tenham mais informações sobre como fazer o mapeamento dos riscos psicossociais. “A gente não tem, por exemplo, um passo a passo, um modelo do plano de ação. As empresas sabem que elas precisam fazer, mas não sabem exatamente como fazer”, explica.

Segundo Moreira, a análise jurídica do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) concluiu que não há respaldo legal para impedir autuações por 12 meses, mesmo com previsão em portaria, devido ao caráter supralegal da saúde e segurança no trabalho. Ela afirma que isso levou o governo a prorrogar a vigência, o que garantiria um período de adequação sem autuações.

Risco psicossocial

Apesar do adiamento, Izabella Camargo, consultora de saúde mental especialista em burnout e segurança psicológica no ambiente de trabalho, afirma que a atualização da NR1 é importante para mudar a cultura sobre o trabalho.

“Muitos comportamentos que eram aceitáveis antes, hoje já não são mais tolerados. É preciso ter um letramento sobre assédio, é preciso trabalhar as lideranças para que as situações violentas não se repitam”, afirma.

Segundo ela, o instrumento para medir os riscos psicossociais nas empresas são as pesquisas, que precisam ser aplicadas de forma anônima e individual, com um resultado que meça o clima da organização e não as percepções de cada funcionário. A partir do resultado, a empresa vai reconhecer, identificar e manejar os riscos em cada setor.

“Estamos vivendo um período de mudança cultural. Reações, piadas, vão acontecer. Mas toda tentativa de debater o tema é válida. Quando uma pessoa adoece no trabalho, ela está mostrando a deficiência daquele ambiente, e não dela própria”, diz.

Fonte: InfoMoney

Notícias Relacionadas

Oficina promove alinhamento técnico com municípios que aderiram ao Programa Mais Médicos

Maternidade Nossa Senhora de Lourdes realiza mais de 400 partos por mês

SES capacita profissionais da Atenção Primária à Saúde para reforçar combate à sífilis em Sergipe

Hospital de Cirurgia amplia assistência gratuita com Unidade Móvel de Saúde

Secretaria de Estado da Saúde reforça importância da prevenção contra meningite

Brasil ultrapassa mil mortes por dengue em 2025

  • Home
  • Contato

No Result
View All Result
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato