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Em 40 anos, Amazônia perdeu área de vegetação florestal equivalente ao tamanho do território da Espanha, revela MapBiomas

18 de setembro de 2025
in Brasil
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Em 40 anos, Amazônia perdeu área de vegetação florestal equivalente ao tamanho do território da Espanha, revela MapBiomas
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Publicado nesta semana, um novo relatório do MapBiomas revelou que, em 40 anos, a Amazônia perdeu 52 milhões de hectares de vegetação florestal devido às atividades comerciais humanas, sobretudo a pecuária. A área é equivalente ao tamanho da Espanha.

De 1985 a 2024, as coberturas verdes do bioma amazônico deram lugar a diferentes práticas antropológicas, como a agricultura, a mineração e a silvicultura. A forma como o ser humano ocupou a região acelerou a ameaça sobre a capacidade da floresta contribuir com o equilíbrio do planeta. O relatório revelou que, nas últimas quatro décadas, ocorreu a perda de 83% do total da vegetação nativa.

Dos 52 milhões de hectares desmatados, 49,1 milhões – cerca de 95% – correspondem a formações vegetais. Em 2024, a Amazônia já havia perdido 18,7% da sua vegetação natural, dos quais 15,3% foram ocupados por atividades – em destaque comerciais – humanas. Dentre essas atividades, a que apresentou os maiores avanços de desmatamento foi a pecuária.

Ações desumanas

Há 40 anos, as pastagens utilizadas pelas criações de animais na pecuária ocupavam 12,3 milhões de hectares na Amazônia. Em 2024, esse número passou a ser 56, 1 milhões. A alavancada do desmatamento também se seguiu às demais práticas comerciais.

A agricultura, por exemplo, passou de 180 mil hectares, em 1985, para 7,9 milhões em 2024. A silvicultura, por sua vez, apresentou um aumento de 110 vezes, saltando de 3,2 mil hectares para 352 mil no mesmo período analisado. O aumento também foi observado na mineração, que passou de 26 mil hectares para 444 mil.

Rápidos avanços do desmatamento como os mencionados levaram o bioma amazônico a uma supressão das suas condições naturais. Em comunicado à Agência Brasil, Bruno Ferreira, da MapBiomas, afirmou que “ a Amazônia brasileira está se aproximando da faixa de 20% a 25% prevista pela ciência como o possível ponto de não retorno do bioma, a partir do qual a floresta não consegue mais se sustentar”.

Para além da pecuária e das pastagens, o cultivo da soja – principal commodity exportado pelo agronegócio brasileiro – também corresponde a significativa área agrícola da Amazônia. Em 2024, a soja ocupou 5,9 milhões de hectares da floresta, o que corresponde a 74,4% de toda a área ocupada pela agricultura.

O relatório do MapBiomas tomou como perspectiva para avaliação a Moratória da Soja, acordo comercial que proíbe a compra de produtos cultivados em áreas desmatadas na Amazônia após 2008. A maior parte das áreas ocupadas pelos atuais plantios de soja, de acordo com o estudo, ocorreu após a data limite do acordo.

Assumir as consequências das ações

Das quatro décadas analisadas, a última foi a que apresentou a maior expansão do desmatamento e as consequências não somente são visíveis, mas também sentidas pelas populações que habitam a Amazônia. “Já podemos perceber alguns dos impactos dessa perda de cobertura florestal, como nas áreas úmidas do bioma. Os mapas de cobertura e uso da terra na Amazônia mostram que ela está mais seca”, relatou Ferreira.

Entre agosto de 2024 e julho de 2025, o bioma sofreu uma seca histórica. A queda da umidade provocou incêndios na região e colaborou com a redução de 2,6 milhões de hectares das superfícies amazônicas cobertas de água, registrados entre 1985 e 2024. Segundo Ferreira, quando muita vegetação é perdida, o ciclo de chuvas é interrompido. Essa retração tende a transformar áreas que antes eram consideradas úmidas em savanas mais secas.

O Ministério do Meio Ambiente alega que o governo federal tem adotado medidas para reduzir o desmatamento não só na Amazônia, mas também em outros biomas. Uma dessas ações foi a criação, em 2024, da Comissão Interministerial de Prevenção e Controle do Desmatamento (CIPPCD), que integra 19 ministérios para coordenar a fiscalização e a implementação de políticas de preservação.

Fonte: GALILEU

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