Técnicos das secretarias de Estado da Educação e da Saúde estiveram reunidos nesta segunda-feira, 25, com o objetivo de estreitar ações e estratégias quanto ao fluxo de atendimento no âmbito do Programa Acolher, após identificada a vulnerabilidade do aluno. Também foram discutidas as competências de cada instituição nesse processo e o apoio das redes municipais.
De acordo com a diretora do Departamento de Apoio ao Sistema Educacional (Dase), Eliane Passos, o Acolher tem um viés pedagógico, um olhar cuidadoso e atento às necessidades dos estudantes que vão além da sala de aula, e a Saúde e a Assistência Social se somam nesse contexto. “Estamos aqui com duas técnicas da Saúde de dois setores distintos para que possamos, em conjunto, debater, dialogar e planejar a necessidade de acompanhar esses estudantes no pós-identificação pelos profissionais. A quem cabe? Como cabe? O que pode ser feito? Daremos respostas a essas perguntas”, detalhou.
A ponto focal do Programa de Saúde na Escola e da Saúde do Adolescente, a enfermeira Suziani Soares, destacou ser de suma importância a articulação entre a Educação e a Saúde para que o programa tenha êxito. Segundo ela, a saúde mental é uma demanda crescente nas escolas, e com os profissionais da psicologia e da assistência social atuando, faz-se necessário fortalecer a rede de apoio para que o trabalho seja efetivo.
Presente também ao encontro, a ponto focal das Políticas de Promoção da Equidade em Saúde, Karla Melo Santos, afirmou que todos os entes que compõem as redes são importantes para que se efetivem os cuidados com as crianças e adolescentes. “Precisamos organizar o fluxo e tentar ao máximo organizar as redes. Todos os atores são fundamentais para que se efetivem esses cuidados com as crianças e adolescentes e pensar na vulnerabilidade de cada contexto. Que não seja uma atividade pontual, que tenha continuidade e que se perceba que foi importante e deu solução ao caso”, avaliou.
Foi discutida ainda a necessidade de mapear o fluxo, dialogar com técnicos das redes municipais de saúde e trabalhar em conjunto com o Programa de Saúde na Escola (PSE). Haverá novos encontros com outros técnicos da Saúde, a fim de que seja mapeado todo o fluxo de atendimento e colocado em prática.
Por Silvio Oliveira