Em entrevista concedida na manhã dessa sexta-feira (6), o senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) aproveitou a ocasião para agradecer ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), pelas palavras elogiosas concedidas a ele e ao trabalho desenvolvido pelo parlamentar. Além disso, Doria havia deixado claro em entrevista concedida ao apresentador Fábio Henrique , que Eduardo é um extraordinário nome para disputar o governo do Estado.
“É uma honra saber do apoio dele para a minha candidatura ao governo do Estado no próximo pleito, e quero dizer também que a expetativa está muito grande por sua vinda no próximo dia 27. Doria que vem fazendo uma gestão diferente, moderna e eficaz, só agregará com sua história administrativa e política. Não tenho dúvida que teremos um grande aproveitamento”, afirmou.
Eduardo voltou a afirmar que a oposição está preparada para o próximo pleito. “Nós temos o privilégio de existir vários nomes fortes para o pleito 2018. Não tenho dúvida que a oposição estará unida para concorrer o próximo pleito. Sergipe é viável, tem perspectiva, mas tem que ter uma boa gestão”, disse Eduardo.
Segundo ele, não existe nenhum problema entre ele e o deputado Venâncio Fonseca, e que na verdade o que sempre existiu foi muito respeito e consideração. “Contudo, eu concordo que cada um se firma no caminho que acha que deve. Não interfiro e não imponho o caminho de ninguém, mas é interessante ressaltar que muitas vezes nós nos direcionamos para algum lado por conta da imposição de alguém”, explicou ele, que também aproveitou para lamentar a atual situação do prefeito de Itabaiana Valmir de Francisquinho com a Família Teles de Mendonça.
“Sou aliado e amigo de ambos. Não é bom amigos divergirem, mas tentarei fazer a minha parte em conciliar essas divergências. Acredito que a candidatura de Thalysson será mantida, assim como acredito que não haverá rompimento de alianças, afinal, a escola política de ambos é a mesma”.
Ainda sobre divergências de opiniões, Eduardo disse ter se posicionado mais uma vez contra a sua bancada partidária. “Não enganei ninguém na forma de pensar. Avisei da forma que agiria. Não é bom esse conflito entre os poderes. Cada um tem seu dever e missão. O STF é um guardião da Constituição. Vamos aguardar o colegiado”, concluiu.