O Presidente da Câmara Municipal de Propriá, Vereador José Aelson dos Santos (PSB), vem levantando alguns debates nas sessões da Câmara Municipal que estão gerado muita repercussão na sociedade, pois as sessões são transmitidas através de duas emissoras de rádios locais, divulgadas em redes sociais e mensageiros de whatsapp. A bandeira que José Aelson levantou vem ganhando apoio do povo. Ele pede geração de renda, emprego e atenção do Governador Jackson Barreto para Propriá.
Sessão Ordinária do dia 09/03/2017
Na Sessão Ordinária, ocorrida na quinta-feira 09/03, Aelson fez uso da palavra no Grande Expediente da Casa e afirmou que o Governador Jackson Barreto abandonou a cidade de Propriá. Como complemento do discurso ele acrescentou também que não só Propriá, mais também toda região do Baixo São Francisco. O discurso de Aelson chamou a atenção pelas circunstância colocadas por ele para justificar o discurso e levantou pontos importantes.
Segundo José Aelson, enquanto a região Sul cresce o Baixo São Francisco é esquecido e por isso não se desenvolve fazendo com que o bolsão de miséria se intensifique no Estado de Sergipe perfazendo uma imagem de que seu povo é preguiçoso. “Jackson Barreto não tem responsabilidade com Propriá. O Município vem sendo desprezado há anos. Precisamos de geração de emprego e renda, a conclusão do nosso tão sonhado Distrito Industrial, que pode gerar vários empregos para os nossos cidadãos, é esperado há anos para entrar em atividade. O Governador precisa olhar para Propriá e perceber que em todo Baixo São Francisco existe um grande potencial para ser um polo de turismo e só falta um estudo que viabilize essa implantação. Propriá não quer esmola! O povo de Propriá quer um Governador que não venha aqui só pedir votos como inclusive vai acontecer em 2018! Nosso povo está abandonado pelo Governador! Jackson mostra total abandono com nossa cidade, Baixo São Francisco e despreza nosso povo!”, enfatizou José Aelson.
Com quase 30 mil habitantes o Município de Propriá é carente de geração de renda e emprego. São os principais problemas hoje para a situação de atraso econômico e social na região. Aelson também cobrou maior responsabilidade da empresa Codevasf afirmando que os rizicultores precisam ser mais assistidos. Frisando pontos importantes ele denunciou que o prédio onde era hospedado o Batalhão de Polícia Militar está abandonado, que no grande espaço onde era para funcionar uma fábrica de papel antiga fábrica de tecidos – não tem utilidade alguma e que poderia ser aproveitado para diversas finalidades para geração de renda e emprego. Dois estádios de futebol estão definhando, os galpões do Governo nas imediações da Fundação Bradesco estão abandonados e poderiam abrigar fábricas ou outras boas ideias. Um dos cartões postais da cidade, o Hotel Velho Chico, que é do Estado, é hoje um lugar morto e sem vida precisando ser revitalizado. O local onde funcionava o Tiro de Guerra foi desativado e hoje é um monte de escombros. Todos esses locais poderiam ser aproveitados para funcionamento de indústrias se o Govenador Jackson Barreto fosse sensível à situação da falta de desenvolvimento que o Município e povo de Propriá vem passando há anos. Por todas essas razões é que a palavra mais usada pelo Vereador José Aelson foi “desprezo” e “abandono” e classificou com falta de sensibilidade, desatenção, ingratidão e responsabilidade por parte de Jackson Barreto. “O povo de Propriá e do Baixo São Francisco não merece esse tratamento.”, disse por fim.
No final da Sessão, ao site Propriá News, Aelson nos recebeu em seu Gabinete e argumentos: “Isso me deixa triste e leva a crer que não temos representantes que nos defendam e o principal deles é o Governador Jackson Barreto. Eu vejo que, enquanto a região Sul se desenvolve nós estamos esquecidos porque todo que vem para Sergipe fica concentrado na região Sul. A direção da CODISE é sempre dada aos grupos políticos da região Sul, a exemplo de Lagarto, e por isso justifica o desenvolvimento daquela região enquanto nós somos esquecidos e desprezados. Eu não posso aceitar isso. Precisamos reverter essa vergonha de que parece que somos um povo preguiçoso. Estamos pedindo ajuda. Meu discurso não é político e sim um grito de socorro. Meu povo está sofrendo há anos. Peço ao Governador que olhe por nós de Propriá e todo Baixo. Em 2018 Jackson Barreto vem pedir votos e nós estaremos aqui perguntando o que ele tem feito para o nosso desenvolvimento em termos de geração de emprego e renda […]”., finalizou José Aelson dos Santos.
Por Adeval Marques/Propriá News