O deputado estadual e líder da oposição, Paulo Júnior (PV) cobrou mais eficiência e agilidade na prestação dos serviços da empresa Iguá, responsável pela distribuição de água e esgotamento sanitário em Sergipe. A manifestação ocorreu durante Sessão Especial realizada nesta terça-feira (15), na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), que discutiu o andamento dos trabalhos da concessionária no estado. A iniciativa foi do deputado Chico do Correio (PT).
Durante o debate, os parlamentares puderam conhecer os investimentos feitos pela empresa desde o início da operação em Sergipe e ouviram do diretor-presidente da Iguá, Fernando Vieira, que já foram aplicados mais de R$ 100 milhões nos primeiros 60 dias de atuação. Segundo a empresa, a expectativa é que R$ 3 bilhões sejam investidos nos primeiros anos, dentro de um total de R$ 6 bilhões previstos para os 35 anos de concessão.
Apesar das promessas e números apresentados, o deputado Paulo Júnior reforçou que os relatos da população mostram uma realidade diferente. “Com todo respeito que eu tenho aos representantes da empresa, mas nós temos recebido reclamações que chegam ao ponto de dizer que o serviço ofertado pela Iguá está pior do que o que era prestado anteriormente. Isso é o que temos ouvido diariamente. Moradores do município de Nossa Senhora das Dores, moradores de Itabaianinha: são críticas constantes quanto ao fornecimento de água. Antes, quando era outra a operadora, a distribuição era regular — e com a Iguá conseguiu piorar”, destacou o parlamentar.
Segundo Paulo Júnior, os parlamentares não estão fazendo críticas vazias, mas ecoando as vozes da população. “Tenho certeza de que nenhum deputado aqui fez uma crítica para tentar denegrir a imagem da empresa. O nosso objetivo é cobrar melhoria, é buscar o aprimoramento do serviço. É preciso dar uma resposta imediata, uma atenção mais eficaz, seja por meio de um call center ativo, de um canal de atendimento eficiente, ou de representantes da empresa que dialoguem com os veículos de comunicação, principalmente nos programas de rádio, onde a população costuma se manifestar, cobrar e denunciar o mau serviço que vem sendo prestado”, concluiu.
Para o parlamentar, a presença da Iguá na Alese é um passo importante, mas não substitui a necessidade de respostas concretas e soluções rápidas. “Não adianta falar em bilhões se o povo abre a torneira e não tem água. Vamos continuar fiscalizando e cobrando para que esse contrato de concessão seja cumprido com responsabilidade e transparência”, afirmou.
Texto e foto assessoria