O programa de microcrédito urbano do Banco do Nordeste (Crediamigo) alcançou uma marca histórica: R$ 5 bilhões em valor destinado a microempreendedores em Sergipe. O total considera o período de atuação do programa, iniciado há 26 anos. Somente de janeiro a outubro, os desembolsos totalizam R$ 388 milhões no estado, um crescimento de 12,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
As mulheres se destacam no acesso ao microcrédito. Juntas, elas representam 68,3% dos 91 mil clientes beneficiados pelo programa no estado. Mais de 61 mil deles estão vinculados ao Cadastro Único (67%). Entre os setores, o comércio lidera com 84,3% dos financiamentos, seguido pelo setor de serviços (13,9%) e pela indústria (1,8%).
Há seis anos, a microempreendedora Adriana Silva trabalha com a produção de itens de papelaria e topos de bolo em Nossa Senhora do Socorro, na Grande Aracaju. Ela iniciou o negócio após o nascimento da primeira filha. Com o microcrédito, ela investiu em novas máquinas para os serviços e conseguiu fortalecer a ligação com outras empresas.
“Quando minha filha chegou, não queria terceirizar a educação dela e priorizei uma rotina mais flexível. Por isso, hoje foco mais na produção de personalizados como canecas, planners e agendas. A experiência com o BNB é maravilhosa desde o início, os agentes do Crediamigo explicam tudo nos mínimos detalhes”, afirma Adriana.
Ao completar 18 anos de idade, Miriam Cardoso iniciou a trajetória como microempreendedora. Começou com a venda de roupas ao lado da mãe, para ajudar nas despesas de casa. Hoje ela mantém dois empreendimentos no mesmo endereço: um bar e uma loja de roupas e acessórios, no povoado Cardoso, em São Cristóvão. O microcrédito ajuda na ampliação do lucro e na expansão do negócio.
“O Banco do Nordeste é parceiro em todos os momentos. A equipe do Crediamigo é muito paciente e sempre se empenha em tirar todas as minhas dúvidas. Com pequenos empréstimos em capital de giro, construí minha loja ao lado de casa. Depois montei o bar que, a cada quinze dias, irá funcionar como salão de festas”, informou Miriam.
O gerente estadual do Crediamigo, José Paes, explica o impacto do programa do ponto de vista socioeconômico. “É um volume de R$ 5 bilhões injetados na economia informal, que gera emprego e renda para pequenos empreendedores. O acesso ao microcrédito ajuda a iniciar e manter atividades produtivas e diminui a pressão do desemprego. Por trás desse número, existem milhares de histórias de superação e empreendedorismo que ratificam a nossa proposta de valor, que é fazer a diferença na vida das pessoas”, disse.
Fonte: Ascom BNB