A chegada do Forró Siri à sede de Nossa Senhora do Socorro está movimentando mais do que a cultura: o comércio local já sente os impactos positivos da festa. No Centro Histórico, comerciantes tradicionais e novos empreendimentos se organizam para atender ao aumento da demanda, animados com a possibilidade de crescimento nas vendas e geração de renda.
Mesmo com pouco tempo de funcionamento, o entusiasmo já toma conta de novas empreendedoras como Gleice Silva e Grazielle Pereira, sócias de um negócio recém-inaugurado. “Estamos animadíssimas! Temos certeza de que essa festa vai multiplicar as vendas. Vamos montar o ‘Camarote da Xica’ e curtir com os nossos clientes. Já compramos mais insumos e estamos prontos para produzir muitos lanches e ninguém vai ficar com fome”, destacou Gleice.
A comerciante Rebeka Cavalcanti, dona de uma loja especializada em roupas típicas, também está otimista. Com apenas seis meses de funcionamento, ela já percebe o impacto da festa no movimento. “As vendas subiram. O pessoal está animado e o clima já é de São João. A gente vai abrir até poucas horas antes dos shows, como já fizemos na última semana”, disse, ao lado da mãe, que ajuda no atendimento.
Para os comerciantes mais antigos, a festa é mais do que uma celebração, é uma oportunidade de aquecer a economia local. É o caso de Ednaldo Max Lima, que há sete anos tem seu estabelecimento na região do evento. “A expectativa é sempre alta. Esse tipo de festa é bom para a cidade, aumenta o turismo e movimenta as vendas. Se tivesse mais dias aqui na sede, seria ainda melhor para nós”, afirmou.
Programação promete atrair multidão
A abertura oficial do evento acontece neste sábado (29), às 21h, com os sergipanos Ramon e Randinho arrastando o público para a Praça Vereador Ruy de Gomes Menezes. Em seguida, a banda Calcinha Preta sobe ao palco com sucessos que marcaram gerações.
A programação segue com o cantor local Leonne O Nobre, trazendo o brega para o público socorrense, e se encerra com o fenômeno nacional Tarcísio do Acordeon, prometendo colocar todos para dançar forró, piseiro e vaquejada até o amanhecer.
Na mistura de festa e trabalho, a expectativa é unânime entre os comerciantes: “Não sei se vou dançar ou vender mais, mas tenho certeza de que vai dar certo”, brincou uma vendedora.