A menos de 20 dias para a eleição, os oito candidatos que disputam o comando do Governo de Sergipe informaram à Justiça Eleitoral que já gastaram mais de R$ 10 milhões para a execução da campanha do pleito deste ano. Até o fechamento desta matéria, o demonstrativo exposto no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que Fábio (PSD), Rogério Carvalho (PT) e Valmir de Francisquinho (PL) são os que apresentam maior despesa e, inclusive, estão com saldo negativo.
No levantamento feito pelo JORNAL DA CIDADE, a arrecadação parcial feita pelos candidatos atinge exatamente R$ 11.118.353,38 – as receitas oriundas do Fundo Eleitoral e também de doações. Valmir de Francisquinho (PL), que está em situação sub judice, possui o maior rendimento, no total: R$ 3.202.000,00. Por sua vez, a despesa está em R$ 3.532.255,95 – a grande parcela para pagar a produção de programas, publicidade por materiais impressos, serviços advocatícios e contábeis. Além dele, há Fábio (PSD), que informou a receita de R$ 2.756.592,00.
Dos oito que estão tentando a vaga de governador, ele é o candidato que apresenta a maior despesa: são R$ 4.334.463,78 gastos para a realização da campanha. Conforme os dados do TSE, boa parte foi voltada para a contratação de produção de programas de rádio e TV, serviços advocatícios e contábeis e publicidade por adesivo foram os principais pagamentos feitos. Rogério Carvalho (PT) é o segundo no quesito despesa de campanha da eleição de 2022. Até o fechamento desta matéria, a quantia está em R$ 2.078.924,37. Todavia, a receita informada é de R$ 1.668.450,46. Para a Justiça Eleitoral, o candidato explicou que os gastos – sendo a maioria – estão para pagar locação de bens, publicidade em carro de som, adesivos e serviços advocatícios.
NO CONTROLE
Enquanto isso, Niully Campos (Psol) informou a despesa no valor de R$ 150.105,00 e receita de R$ 213.285,92. Ou seja, registrando o controle nas contas. Nos dados do TSE, a candidata explicou que a quantia arrecadada serve para pagar a produção de programas de rádio e TV, serviços advocatícios e contábeis, publicidade por adesivos, e impulsionamento nas redes sociais. Assim como Niully, o candidato Dr. Cláudio Médico Geriatra (DC) também está “no controle”. Com receita de R$ 60.600,00, ele está com despesa de R$ 20.730,00 – sendo gastos para publicidade por materiais impressos e produção de programas de rádio e TV.
NADA CONSTA
Já o Delegado Alessandro (PSDB) para a sua campanha declarou possuir uma receita de R$ 3.216.725,00. Mas até a construção desta matéria ainda não havia registro no portal do TSE a despesa para campanha. Na mesma situação tem Elinos Sabino (PSTU) queapresentou ter arrecadado R$ 700 enenhum gasto com a eleição. O Professor Aroldo Félix (UP) aindanão apresentou ter receita arrecadada enem despesa.
CALENDÁRIO ELEIÇÃO
Conforme a resolução do TSE, nesta quinta- -feira, dia 15, é a data que será divulgada – nainternet – a prestação de contas parcial da campanha dos candidatos e dos partidos políticoscom a indicação dos nomes, do CPF ou CNPJdos doadores e respectivos doados. “Observadas as diretrizes para tratamento de dadospessoais da Lei nº 13.709/ 2018 e da Resolução TSE nº 23.650/ 2021 (Lei nº 9.504/1997,art. 28, § 4º, II e Res.-TSE nº 23.607, art. 47, §5º)”, como destaca.
TETO DE GASTOS
Vale reforçar que, para a campanhadas eleições deste ano, cada candidato aoGoverno de Sergipe deve obedecer ao tetode gastos no valor de R$ 6,2 milhões noprimeiro turno. Caso aconteça o segundoturno, haverá um acréscimo de R$ 3,09milhões, conforme a resolução do TSE.
Por Mayusane Matsunae
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