domingo, 19, outubro/2025
Sergipe Mais
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato
No Result
View All Result
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato
No Result
View All Result
Sergipe Mais
No Result
View All Result
Home Saúde

Canabidiol é uma excelente alternativa para alívio da dor neuropática crônica

3 de setembro de 2024
in Saúde
0
Canabidiol é uma excelente alternativa para alívio da dor neuropática crônica
Share on FacebookShare on Twitter

Estudos apontam que o CBD pode transformar o tratamento de condições neurológicas, trazendo nova esperança para milhões de pacientes.

A dor neuropática é uma condição debilitante, muitas vezes difícil de tratar, caracterizada por dor crônica devido a lesões ou disfunções no sistema nervoso. Essa condição afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, e os tratamentos tradicionais frequentemente não oferecem o alívio necessário. Contudo, uma pesquisa recente em modelos animais sugere que o canabidiol (CBD) pode representar uma nova esperança para quem sofre dessa condição, agindo diretamente na neuroplasticidade.

A neuroplasticidade refere-se à capacidade do sistema nervoso de se adaptar a novas situações ou de recuperar funções após lesões, sendo crucial para a reabilitação de diversas condições neurológicas. Conforme explica o professor do curso de Neuropsicologia da Pós-graduação Lato Sensu da Universidade Tiradentes (Unit), Paulo Autran, a neuroplasticidade pode desempenhar um papel essencial no tratamento da dor neuropática.

“Compreender e modular a neuroplasticidade abre novas possibilidades terapêuticas. Através da reabilitação das funções nervosas e da modulação da percepção da dor, por exemplo, é possível proporcionar uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes”, explica ele.

Como o CBD atua?

O canabidiol, uma substância derivada da planta Cannabis sativa, já é reconhecido por seus efeitos terapêuticos em diversas condições, mas seus impactos na neuroplasticidade e na dor neuropática estão sendo cada vez mais investigados. A pesquisa mencionada sugere que o CBD possui uma variedade de efeitos neurobiológicos que contribuem para sua ação analgésica. Entre os principais mecanismos envolvidos estão a modulação da neuroinflamação, a influência sobre a plasticidade sináptica e a regulação do estresse oxidativo.

Embora os achados sejam promissores, a aplicação do CBD para induzir neuroplasticidade em tratamentos clínicos ainda enfrenta desafios consideráveis. “Um dos principais obstáculos é a escassez de evidências clínicas robustas que comprovem a eficácia e a segurança do CBD a longo prazo. Além disso, a variação na resposta individual ao tratamento com CBD, bem como a dificuldade de padronizar a qualidade dos produtos disponíveis no mercado, são questões críticas que precisam ser abordadas”, ressalta Autran.

Outro desafio reside na definição da dosagem ideal. “Estabelecer a dose adequada para cada paciente é complexo, já que o CBD pode interagir de maneiras distintas dependendo da condição tratada e das características individuais. Aspectos legais e regulatórios também complicam a adoção ampla do CBD em tratamentos clínicos, dado que a substância ainda enfrenta restrições em diversas jurisdições”, explica o professor.

Aplicações clínicas e avanços terapêuticos

Apesar das dificuldades, o futuro das pesquisas sobre neuroplasticidade e o uso de CBD parece promissor. O estudo já sugere que o CBD tem potencial não apenas para aliviar a dor neuropática, mas também para tratar comorbidades associadas, como depressão e comprometimento da memória. “Esse é um resultado encorajador, e certamente novos estudos serão realizados para observar os efeitos esperados em humanos”, afirma Paulo Autran.

A colaboração entre diferentes áreas da saúde é crucial para o desenvolvimento de terapias baseadas na neuroplasticidade. Profissionais de psicologia, neurologia e outras especialidades podem trabalhar em conjunto para criar abordagens integradas que maximizem os benefícios do CBD e de outras intervenções.

“Como, por exemplo, na reabilitação cognitiva e motora; tratamento de transtornos psicológicos e psiquiátricos; educação e aprendizado; reabilitação de lesões e deficiências; tratamento de transtornos neurodegenerativos; gestão do estresse e bem-estar; transtornos de aprendizagem e desenvolvimento; modulação do comportamento e habilidades sociais; aprimoramento da resiliência; e desenvolvimento de tecnologias e ferramentas de avaliação”, lista Paulo.

Alguns exemplos de terapias baseadas em neuroplasticidade para diferentes condições incluem: 

  • Reabilitação após acidente vascular cerebral (AVC); 
  • Tratamento de lesões cerebrais traumáticas; 
  • Reabilitação de distúrbios de movimento, como a doença de Parkinson; 
  • Tratamento de transtornos de ansiedade e depressão; reabilitação em transtornos de aprendizagem e déficit de atenção; 
  • Tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC); 
  • Tratamento de dor crônica e neuropática;
  • Reabilitação em transtornos do espectro autista; tratamento de esquizofrenia; 
  • Intervenções em distúrbios do sono, entre outros.

O Futuro da Neuroplasticidade

As perspectivas futuras para a pesquisa em neuroplasticidade são promissoras. A integração de tecnologias avançadas, como genética e neuroimagem, com estudos sobre neuroplasticidade, permitirá uma compreensão mais aprofundada dos mecanismos cerebrais e o desenvolvimento de terapias mais personalizadas.

“A neuroplasticidade continua a ser um campo de intenso interesse devido à sua relevância para uma ampla gama de condições neurológicas e psicológicas e à sua capacidade de influenciar intervenções terapêuticas. Algumas das áreas mais promissoras de estudo incluem: neuroplasticidade em condições neurológicas e psiquiátricas; neuroplasticidade e envelhecimento; integração de tecnologias avançadas, genética e neuroplasticidade; desenvolvimento de novos biomarcadores; plasticidade cerebral e saúde mental; educação e aprendizado; e intervenções farmacológicas”, conclui.

Autora: Laís Marques

Notícias Relacionadas

Saúde: SIM Mulher encerra ciclo de atendimentos com mais de 1.400 exames realizados

Equipe da SerMulher realiza ação do Outubro Rosa em mais seis Unidades de Saúde da Familia

Encontro estadual realizado pela SES fortalece vigilância epidemiológica hospitalar

Governo do Estado reforça estrutura do Hospital Regional de Socorro com novos equipamentos

SES realiza workshop sobre transmissão vertical e reforça o cuidado com gestantes

Ambulatório de Retorno do Huse garante continuidade do cuidado a pacientes após alta hospitalar

  • Home
  • Contato

No Result
View All Result
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato