Há aproximadamente 10 anos a agricultora Ana Cristina dos Santos, do município de Itabi, descobriu uma hérnia de disco na coluna. O problema de saúde prejudicou a continuidade do trabalho e após uma série de tentativas e exames, ela procurou o Centro de Acolhimento e Diagnóstico por Imagem de Sergipe (Cadi) para realizar exames de ressonância magnética.
Essa é a primeira vez que Ana Cristina faz ressonância no Cadi. Desde quando chegou a instituição, foram só elogios ao atendimento. “Cheguei aqui e fui muito bem acolhida. Todos me trataram bem. Desde quando marquei o exame até hoje foi algo muito rápido, estou muito feliz. Do momento em que descobri que tinha esse problema até hoje essa é a primeira vez que sou mais bem atendida. Tenho certeza que vou ter mais qualidade de vida e continuar com minhas atividades”, disse a agricultora.
Semanalmente o Cadi realiza 60 ressonâncias magnéticas. Os principais tipos de exames realizados são na região lombar, no ombro, no joelho, no crânio e na coluna. Para fazer os exames os pacientes são regulados pelos Núcleos de Regulação dos municípios sergipanos. Após todo o processo de regulação o paciente ou uma pessoa indicada por ele deve ir até o Cadi para fazer a marcação dos exames.
A coordenadora do Cadi, Érica Lima, explica que o comparecimento do paciente para a marcação da ressonância magnética é essencial. “Acontece que muita gente liga pra cá tentando marcar o exame por telefone. Lembramos que é imprescindível que as ressonâncias sejam agendadas presencialmente. Este é um processo rápido que não dura mais que três minutos. Caso a pessoa não possa se deslocar até aqui por ser acamado, por exemplo, pode mandar uma familiar com a Apac em mãos que é um documento que autoriza este tipo de procedimento”, disse Érica Lima.
O lavrador Carlos Roberto dos Santos, de Ribeirópolis, está desempregado há mais de um ano. Ele também tem hérnia de disco e fez uma ressonância magnética no Cadi para tentar se aposentar por invalidez. “Essa situação não dá pra mim. Minha vida é só na roça, com esse problema na coluna não tenho como trabalhar mais. Sinto muitas dores e não posso trabalhar no campo como antes. Fui encaminhado aqui para o Cadi e o atendimento é muito bom. Espero em Deus que agora eu consiga minha aposentadoria”, disse Carlos Roberto.
Érica Lima coordenadora do centro, explica que não existe um limite de ressonâncias por pacientes e que, em média, os exames são realizados em um prazo de 15 dias. “Após a regulação que é feita pela Atenção Básica, nós agilizamos o processo e o paciente é atendido em um prazo máximo de duas semanas. Neste ano nós ampliamos o número de atendimento o que também desafogou um pouco a fila e podemos chegar onde estamos. Hoje atendemos mais de 240 pessoas. Um aumento de mais de 60% se compararmos ao ano passado”, disse a coordenadora.
Ela explica ainda que este serviço é essencial para a saúde dos sergipanos. “Sergipe é agraciado por ter um centro como este que é referência para os outros estados. Aqui nós realizamos as ressonâncias em um breve espaço de tempo e o paciente pode dar continuidade no tratamento da doença. É importante dizer que a regulação para que o paciente seja encaminhado para o Cadi é feito pela Atenção Básica. Depois disso, esse trabalho fica a nosso cargo, daí damos mais agilidade e qualidade na prestação deste importante serviço de saúde”, disse Érica Lima.
Por Ascom/SES