Nesta quarta-feira (31), o líder do governo no Congresso Nacional, André Moura (PSC-SE), passou a manhã em reuniões no gabinete da Liderança e à tarde foi à Caixa Econômica Federal e ao Ministério da Agricultura. Em seguida, iniciou uma mobilização entre os deputados federais para o segundo turno de votação da PEC 304/17, conhecida como “PEC da Vaquejada”, que consta na ordem do dia.
Os compromissos da manhã foram com a Executiva do Partido União da Democracia Cristã do Brasil (UDCdoB) com a presença de Adelson Alves de Almeida, em busca de apoio para a homologação do novo partido. André também se reuniu com representantes da Advocacia Geral da União (AGU) para tratar do PLP 337/17, que altera a Lei Complementar 73/1993 que institui a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União.
Durante a tarde, o líder se reuniu com o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Ochi, para discutir o pagamento de emendas para os municípios sergipanos e também o apoio do Governo Federal à realização do Forró Caju 2017. Com o secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Francisco Assis, a audiência teve o objetivo de levar os pleitos dos gestores municipais para ações de desenvolvimento do setor agrícola no estado.
Ao final do cumprimento da agenda de reuniões, o parlamentar se dirigiu ao plenário da Câmara para o início da sessão deliberativa de apreciação e votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 54/15, do Senado, sobre convalidação dos incentivos fiscais concedidos irregularmente pelos estados; e a PEC 304/17 do Senado, que não considera cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, como a vaquejada, se forem registradas como manifestações culturais e bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro. Como nordestino, esteve mobilizando líderes partidários e deputados, destacando a importância da votação na Proposta.
No primeiro turno, a PEC da Vaquejada foi aprovada por 366 votos favoráveis e 50 contrários. O líder André espera a mesma aprovação significativa na votação do segundo turno. “Foi uma vitória das nossas ações históricas e culturais e não tenho dúvida de que conseguiremos votar e aprovar o segundo turno da matéria. A vaquejada faz parte das nossas raízes. Além de preservar a nossa história e tradições, temos consciência de que a vaquejada gera algo em torno de 700 mil empregos diretos e indiretos no Brasil. Estamos em um momento de trabalhar para devolver os mais de 14,5 milhões de postos de trabalho perdidos nos últimos anos. Temos que ter responsabilidade com o país, e a vaquejada movimenta R$ 600 milhões por ano. São números muito significativos para serem ignorados pelo Congresso”, ponderou.
Fonte: AssCom/AM