Nesta quinta-feira (17), Renato Portaluppi concedeu entrevista ao programa ‘Tá na Área’, do SporTV, e como não poderia ser diferente, o Imortal Tricolor entrou em pauta. O técnico está livre no mercado e praticamente não tem aparecido na mídia após sua demissão no Flamengo. Durante sua abordagem, utilizou uma metáfora para expor as diferenças de responsabilidades no Clube, durante seu comando na caserna gremista, de 2016 a 2021.
“Fiquei quase cinco anos no Grêmio e conquistamos sete ou oito títulos. E digo com toda a humildade do mundo: eu não tinha a chave da Arena, tinha a chave do CT. Todo treinador que se garante tem que ter a chave do CT. Quando as coisas dão errado, o treinador que é o demitido. Eu combinava assim com o presidente: ele cuidava da Arena, eu do CT. Me metia em todos os departamentos. Se via algo errado, falava com profissionais para eles mudarem”, detalhou Portaluppi.
A metáfora utilizada por Renato, deixa claro que, quando treinador do Tricolor dos Pampas, ele estava por dentro de todas as questões acerca do time, enquanto cabia ao presidente, os problemas relacionados ao Clube: “Se você é competente, você tem de ter a chave do clube, ao menos do CT. Eu me metia em todas as áreas do clube, sim. Eu entendo de todos os babados, conversava com todos os profissionais e as coisas andavam tranquilamente”, completou.
Renato foi provocado a comentar sobre a fase difícil ao qual o Grêmio está vivenciando. Portaluppi disse que sabe o que está acontecendo, mas foi enigmático: “Não posso falar do atual momento do Grêmio. O que está acontecendo lá eu sei. Mas não cabe a mim, cabe ao clube responder. De forma geral, não especificamente no Grêmio, o futebol é a profissão que emprega mais gente incompetente no mundo. Muita gente tem o poder da caneta, em qualquer clube do mundo, mas não entende absolutamente nada. A minha amizade com presidente, funcionários e jogadores continua. Mas eu prefiro me omitir do momento atual do clube”, concluiu.
Fonte: Bolavip