
Projeto “Do Maracujá, nada se perde, tudo se transforma” concorre na 26ª Ciência Jovem, na modalidade “Voto popular”
As alunas Ana Clara Almeida e Caislayne Sales, do 3º ano do ensino médio do Colégio Estadual Deputado Guido Azevedo, em Areia Branca, estão participando com o projeto “Do Maracujá, nada se perde, tudo se transforma” da 26ª Ciência Jovem, uma das principais feiras de Ciências do país com apresentação de trabalhos nacionais e internacionais, a qual acontece em Pernambuco, e está ocorrendo de maneira virtual. O projeto foi aprovado também para recebimento de bolsas Pibic Jr. pela Fapitec.

De acordo com o professor e orientador Danilo Oliveira, todo o trabalho de preparação foi desenvolvido durante a pandemia, por meio do WhatsApp e de reuniões na plataforma Google Meet. Elas estão concorrendo na modalidade “Voto popular” e para ganharem é preciso que o vídeo de apresentação receba o máximo de curtidas e visualizações no canal do YouTube “Ciência Jovem”, que pode ser acessado por meio do link: https://www.youtube.com/watch?v=Pg_FpUdWSuA.
Elas também participaram da 3ª Feira de Ciências do Agreste de Pernambuco, evento que aconteceu de forma virtual, no período de 28 a 30 de outubro. Orientadas pelo professor Danilo Oliveira Santos, elas representaram Sergipe apresentando o mesmo trabalho.
O professor explica que as estudantes fizeram uma pesquisa sobre a produção e consumo de frutas nos povoados em que residem. Elas perceberam que o maracujá apresenta elevada utilização, porém há um descarte de grande parte da fruta, como as cascas e sementes. “Assim, definimos trabalhar com o maracujá e buscar a produção de novos materiais a partir dos resíduos”, disse.
Com o maracujá foram produzidos materiais como: vela, sabão, aromatizador e pilha. Para a produção da vela e do sabão, outro resíduo foi aproveitado, o óleo de cozinha, que seria descartado no meio ambiente. Já a pilha, depois de produzida, foi testada com o uso de uma calculadora. O projeto está em andamento e as alunas pretendem produzir outros materiais, como vela aromatizada, cosméticos, bioplástico, entre outros.

Para o professor Danilo Oliveira, a participação das alunas na feira de ciências, mesmo que de forma virtual, foi importante para a divulgação dos conhecimentos construídos através da execução do projeto. Além disso, há interação com os outros pesquisadores e estudantes, oportunizando o melhoramento das atividades realizadas.
“As estudantes adquiriram habilidades com o engajamento no projeto, tais como a comunicação para o público e conceitos científicos discutidos desde o planejamento até a apresentação dos resultados. Para elas foram momentos inesquecíveis e de muito aprendizado. Certamente, são exemplos para outros alunos que buscarão produzir materiais e desenvolver projetos para aprimorar os conhecimentos científicos”, declarou.
A aluna Ana Clara Almeida mostrou-se bastante contente com a participação na Feira de Ciências do Agreste de Pernambuco. “Foi muito importante para a gente poder apresentar o nosso trabalho a diversas pessoas, mesmo que virtualmente. É uma sensação muito boa. Sempre me interessei por pesquisas, já participei de outros eventos, como a Cienart, e o professor Danilo nos orientou muito bem, passando-nos resumos para entendermos melhor sobre o assunto”, afirmou.
Ascom/Seduc