sábado, 17, maio/2025
Sergipe Mais
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato
No Result
View All Result
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato
No Result
View All Result
Sergipe Mais
No Result
View All Result
Home Capital

Alese promove debate sobre Sistema Prisional Feminino em Sergipe

15 de agosto de 2019
in Capital, Destaques
0
Share on FacebookShare on Twitter
Fotos: Jadílson Simões

A Assembleia Legislativa promoveu, durante o Grande Expediente da sessão dessa quinta-feira (15), uma palestra sobre o Sistema Prisional Feminino em Sergipe. O debate, proposto pela deputada estadual Kitty Lima (Cidadania), contou com exposição da diretora do Presídio Feminino, Andréa Fernanda Andrade, e a estudante de Direito e egressa do sistema prisional, Iza Jaqueline Barreto.

Ao fazer sua exposição, Iza Barreto agradeceu aos deputados pela oportunidade de falar sobre o assunto na Alese e, como mulher negra e ex-presidiária, comentou sobre as dificuldades de ressocialização para egressas do sistema prisional. “Como é difícil ser reinserida na sociedade. Infelizmente esse processo de ressocialização eu tive que aprender sozinha. Não tive muitos meios que me ajudaram a chegar até aqui”.

Em seguida, a estudante disse que também é militante do movimento Hip Hop, que busca mais mulheres para lutarem pela causa e que já teve que trancar o curso, por duas oportunidades, por falta de recursos, reclamando da falta de empregos para as mulheres negras e ex-presidiárias. “Como podemos reassocializar? Isso é importante para mim, para a minha família, mas também para a sociedade em geral”.

Para Iza não basta apenas “fiscalizar” o sistema prisional, mas também é importante desenvolver projetos sociais que garantam a ressocialização das internas. Segundo ela, outro problema que as mulheres esbarram é o machismo. “Dos 48 internos que estão trabalhando pelo Conselho da Comunidade de Execução, apenas cinco são mulheres. Às vezes a mulher falta porque é gestante, porque tem dias em que não acorda bem e precisa faltar, mas as empresas precisam ter lucros e muitas mães de família trabalhadoras ficam de lado”.

Por fim, Iza destacou o “Projeto Rapunzel”, onde se trabalha com as internas a questão da beleza, dando estrutura e cursos de corte, manicure, design de sobrancelhas e mega hair. Por sua vez, ela reconhece algumas dificuldades. “A volta pra casa do presídio é difícil. A mãe interna já recebe um ‘fardo’ que suas famílias carregam enquanto elas estão presas.  Temos um projeto social no Orlando Dantas voltado para a comunidade, mas não temos estrutura e nem material, não temos apoio governamental. Nós acreditamos, fazemos tudo com o próprio punho, porque acreditamos que bandido bom é bandido ressocializado”.

Andréa Fernanda Andrade

Palestrante faz exposição sobre sistema prisional

Guarda de Segurança do Sistema Prisional há 15 anos e há dois anos como diretora do Presídio Feminino, Andréa Andrade agradeceu a todos pela oportunidade de poder falar sobre o sistema, em especial, a deputada Kitty Lima. Ela fez um relato de como a mulher chega ao sistema prisional passando por uma triagem (cartório, setor de saúde e Serviço Social).

“Depois de catalogadas todas as informações a respeito da interna, temos o cuidado de perguntar se ela tem filhos de 0 a 12 anos ou deficiente físico. Depois dessa acolhida, ofertamos exames e testes rápidos de sífilis e HIV e, no setor social, traçamos todo o perfil dessa mulher, para verificar o que ela está precisando, baseado na Lei de Execuções Penais”, colocou a diretora.

Ela destacou as parcerias com as Secretarias de Educação e de Inclusão. “Temos salas de aula e duas professoras. São duas turmas com 25 internas cada. É importante para essas mulheres serem ressocializadas. Temos ainda dois projetos: o Florescer e Odara. O primeiro é uma parceria com o Ministério Público Estadual, onde promovemos cursos para as internas. Depois dele, elas vão para o Odara onde nós produzimos a costura de tecidos doados pela Sefaz e confeccionamos bolsas e roupas que fazemos chegar em outras mulheres, para provar que as internas conseguem produzir sonhos, artes, que podem recomeçar”.

Kitty Lima

Deputada Estadual Kitty Lima

A autora do requerimento, deputada Kitty Lima se mostrou contemplada com as exposições e os debates. “Muito do que foi dito aqui eu queria expor. O objetivo é externar mesmo, mostrar para as pessoas a realidade dessas internas. As pessoas vão entendendo a importância dos projetos e aquela mulher esquecida precisa ser empoderada”.

Em seguida, Kitty Lima disse que é preciso promover e destacar o valor das internas. “Elas precisam voltar para a sociedade ressocializadas. Estão provando que podem fazer a diferença. Vamos valorizar essas mulheres. Eu acredito em vocês, nos projetos e nas meninas. Vamos acabar com esse preconceito que não tem mais necessidade de existir”, pontuou.

Por Habacuque Villacorte – Rede Alese

Notícias Relacionadas

Praça Fausto Cardoso receberá Semana S nos dias 16 e 17

SMS promove treinamento voltado à gestão, fiscalização e uso responsável dos recursos públicos

Educação de Aracaju promove formação para coordenadores pedagógicos

Guarda Municipal de Aracaju: Campanha do Agasalho termina nesta sexta, 16

Prefeita Emília Corrêa se reúne com representantes de entidades do esporte feminino

Adema acompanha testes de estanqueidade de caminhões coletores da Renova

  • Home
  • Contato

No Result
View All Result
  • Início
  • Regiões
    • Capital
    • Municípios
    • Brasil
    • Mundo
  • Política
  • Economia
  • Polícia
  • Educação
  • Esporte
  • Saúde
  • Cultura
  • Concursos
  • Contato