A Vigilância Sanitária de São Cristóvão tem realizado junto ao Conselho Regional de Farmácia CRF/SE, diversas ações de fiscalização em farmácias do município. Uma dessas ações foi realizada na manhã de hoje (22), no bairro Eduardo Gomes, com a interdição de uma farmácia.
Segundo Flávia Viana, farmacêutica e fiscal da Vigilância Sanitária de São Cristóvão, o estabelecimento já havia sido fiscalizado outras vezes, com orientações acerca das providencias a serem tomadas, mas não houve regularização do estabelecimento. “Demos em 1º de julho 72 horas para regularização, depois demos 48 horas, e na última segunda–feira demos mais 24 horas. Mas hoje, quinta-feira (22), vimos outro agravante com relação à certidão de regularidade do CRF/SE, que é uma documentação obrigatória para que o estabelecimento seja licenciado”, explicou ela.
Flávia Viana, farmacêutica e fiscal da Vigilância Sanitária de São Cristóvão
As fiscais deram prazos para que o proprietário providenciasse a documentação correta, reparos em paredes, pisos, e organize os produtos da farmácia de acordo com a legislação vigente. “É muito importante a vinda do conselho Regional de farmácia conosco, pois quem fiscaliza o exercício profissional e a ética profissional é o Conselho. A farmácia foi interditada por problemas estruturais e também por estar operando sem farmacêutico”, afirmou Flávia Viana.
Essas ações da vigilância sanitária tem sido constantes em São Cristóvão e são voltadas às farmácias que estão irregulares no município. Para Cátia Patrícia, coordenadora da vigilância sanitária de São Cristóvão, o trabalho tem sido contínuo e em diversas frentes de atuação.
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“Entramos em contato com o Conselho Regional de Farmácia e estamos fazendo uma operação conjunta para detectar também quem são os estabelecimentos que estão vendendo remédio clandestino e de onde esses medicamentos estão sendo provenientes. Existem farmácias clandestinas no município e quando descobrimos, suspendemos as atividades, damos prazos para regularização e apreendemos a medicação”, explicou a coordenadora.
Segundo Marcele Souza, farmacêutica e fiscal do CRF/SE, “é muito importante o estreitamento das relações tanto do Conselho, que fiscaliza o exercício profissional, quanto das vigilâncias sanitárias, que vão fiscalizar estrutura física e todos os pormenores das farmácias”. Para ela, é válido que os farmacêuticos e proprietários entendam que ações como estas vão ser cada vez mais constantes, para garantir o acesso da população a um profissional farmacêutico dentro dos estabelecimentos e a regularização completa da farmácia, que hoje é um estabelecimento de saúde.
Marcele Souza, farmacêutica e fiscal do CRF/SE
“Nas nossas visitas de rotina nós nos deparamos com muitas situações críticas e sempre entramos em contato com as vigilâncias e mediante a disponibilidade delas a gente vem intensificando essas parcerias. A população ganha com isso, através da segurança de ter um estabelecimento que está todo amparado e com toda a regularização sanitária e do conselho de classe aptos para o funcionamento. A sociedade ganha também com a presença do farmacêutico durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento, para a população ter acesso a esse profissional, tirar dúvidas e fazer questionamentos”, conclui Marcele Souza.
Fotos: Dani Santos