Quebra de padrões trazida pela pandemia deixa uma missão para a tecnologia: tornar essas transformações possíveis.
Muitas áreas precisaram repensar o modo de atuação com a chegada da pandemia, e com a educação não foi diferente. Após a suspensão das atividades, o Ministério da Educação (MEC) publicou no Diário Oficial da União, a Portaria Nº 343 com o objetivo de manter a rotina dos estudos, autorizando a substituição do modo presencial por aulas online.
Em outras palavras, ser digital não foi uma opção, mas sim uma obrigatoriedade, pois somente dessa forma as atividades poderiam continuar. Quem já investe no modelo tecnológico, soube lidar melhor com as mudanças, como é o caso da Universidade Tiradentes (Unit) e todo o Grupo Tiradentes, que, em parceria com o Google For Education, fez uma verdadeira adaptação dos serviços educacionais com a utilização dos dispositivos pedagógicos e ferramentas virtuais, mantendo a mesma qualidade e excelência que já oferecia no presencial.
Relembrando o ano de 2016, o vice-presidente de relações institucionais do Grupo Tiradentes, Saumíneo da Silva Nascimento, destaca que a Unit Sergipe investiu em tecnologia em busca de modernizar o ensino em prol de contribuir na formação dos acadêmicos.
“Para potencializar as melhores práticas pedagógicas e adaptar as atividades presenciais à nova realidade, professores de todas as unidades do Grupo Tiradentes participaram de um programa de formação docente na era digital, 100% virtual. Assim, foi possível viabilizar uma atuação docente transformadora, permitindo que os professores e alunos estivessem em contato direto e ao vivo, assegurando a continuidade do processo educacional e dando continuidade à formação de novos profissionais para atender as demandas da sociedade”, elencou.
Saumíneo destaca também os desafios das estratégias pedagógicas, que são cada vez maiores. Na pandemia, por exemplo, a Unit fez uso intensivo das salas de aula Google for Education, que virtualizam os conteúdos com momentos síncronos, em que professores e estudantes se reuniam ao vivo, nos mesmos dias e horários dos encontros presenciais.
“Era disponibilizada a gravação dos encontros ao vivo, para que posteriormente os nossos alunos pudessem acessar. Nos momentos assíncronos, os professores disponibilizaram instrumentos, ferramentas e conteúdos para que os alunos pudessem desenvolver suas competências por meio de incursões individuais ou em grupos, sem que haja a interação com o professor. As adaptações foram feitas de acordo com as orientações do Ministério da Educação (MEC)”, relembrou.
Se atualizar já é uma obrigatoriedade, mesmo sabendo do resultado positivo do acompanhamento das novas mudanças tecnológicas. A educação de hoje repete a de ontem, envelhece. E, se a Educação de 2023 não se reinventar no mundo digital, já nasce descartada pela sociedade.
“Melhorar a educação é a meta a ser alcançada na hora de pensar e desenvolver ferramentas tecnológicas. Para implementar as tecnologias em sala de aula é preciso pensar em um plano de aula que consiga abordar todas as possibilidades disponibilizadas por esse instrumento tecnológico para aproximar o aluno do conhecimento. Estamos vivendo em uma era em que o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas está mais presente e atuante na educação e no dia a dia das pessoas”, destaca o vice-presidente.
EAD e seus futuros desafios
Um dos principais desafios do futuro da educação, de acordo com o vice-presidente, é o equilíbrio que precisará ser feito nas tecnologias e aplicativos educacionais para que estejam de acordo com as novas realidades do mercado de trabalho.
“Hoje existe uma realidade que é o trabalho em home office, e também o modelo híbrido com trabalho presencial no escritório e atividades nas residências. A educação terá que preparar os alunos para esta nova realidade profissional. Profissionais de outras gerações já sentem bastante os desafios desta nova realidade”, ressalta.
Para se adaptar, a Educação a Distância (EAD) ficou mais evidente, se consolidando e deixando os preconceitos do passado lá atrás, onde pairavam sobre a referida modalidade de ensino.
“O EAD de hoje oferece um processo completo de aprendizado de maneira dinâmica e mediada por meio de tecnologias avançadas. Mesmo com a realidade de alunos e tutores separados por tempo e espaço, é possível fazer uma integração virtual pautada na interatividade e construir um ótimo ambiente de aprendizado”, enfatiza.
Para atender as necessidades dos alunos, segundo o vice-presidente, a educação e o atendimento das preferências do corpo discente exigem os formatos híbridos, semipresencial e 100% online.
“Nesta nova era que já chegou, o grande diferencial é a busca constante do aprimoramento, pois novos aspectos tecnológicos trazem benefícios em várias áreas da vida, melhorando o nosso bem-estar. O fato é que as tecnologias, possibilitam maior facilidade de aprendizagem”, reitera.
Asscom Unit