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Home Educação

Ensino Médio Integral: Centro de Excelência Maria Rosa de Oliveira celebra a representatividade afro

8 de dezembro de 2021
in Educação
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Ensino Médio Integral: Centro de Excelência Maria Rosa de Oliveira celebra a representatividade afro
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Os alunos do Centro de Excelência Maria Rosa de Oliveira, escola localizada no município de Tobias Barreto e que oferta o ensino médio integral, participaram nesta terça-feira, 7, da  culminância da disciplina eletiva “Representatividade Afro”. O evento foi realizado no auditório da Secretaria Municipal de Educação de Tobias Barreto e contou com a participação dos cerca de 120 estudantes do 1º e 2º anos. A culminância da eletiva foi rica em dança, música e poesia e  um momento em que os alunos estiveram livres para expressar seus dons artísticos e mostrar um pouco da cultura afro. A preparação do evento contou também com a participação de todos os professores, e o principal objetivo foi fazer com que os alunos percebessem a valorização que a etnia negra trouxe para a sociedade.

Durante duas semanas, professores e alunos trabalharam os temas em sala de aula, imersos em diversas metodologias como vídeos, músicas e recital de poemas. Eles também ensaiaram bastante para as apresentações. De acordo com o professor Lindeval Alves da Cruz, de Língua Inglesa, a ideia foi que os estudantes apresentassem músicas, poemas e danças de cantores, autores e ritmos de artistas negros ou de origem afro.

“Esse projeto permite que os alunos sejam imersos em temáticas que muitas vezes convivem em seu cotidiano, mas devido ao fato de estarem internalizados, muitas vezes não se dão conta. E no momento em que eles são questionados e chamados a refletir sobre os impactos que essas problemáticas causam em nossa sociedade, começam a desenvolver o sentimento de empatia. É importante que os alunos se percebam como o outro e saibam que o fato de serem de uma origem étnica diferente não faz deles alguém melhor ou pior que o outro”, disse.

A diretora do centro de excelência, Jammille Garcia, afirmou que é preciso que todos se lembrem de que o Brasil é um país de muita miscigenação. “Essa riqueza da cultura do povo africano precisa ser ressaltada e inserida no cotidiano dos alunos, sobretudo quando trabalhamos com os estudantes jovens protagonistas, que precisam despertar a solidariedade e a autonomia. Esse evento serve também para a gente tirar as máscaras do preconceito, a fim de que os alunos possam reconhecer esse preconceito quando se depararem com ele, e que não sejam passivos, mas que ajam para combater esse problema. Essa é a única forma de a gente evoluir para melhor, respeitando as diferenças em sua individualidade”, afirmou.

Respeito às diferenças

No palco do auditório da Semed de Tobias Barreto, os estudantes usaram de toda a criatividade e liberdade para expressar os seus dons artísticos, em apresentações de dança, música e recital de poemas de autores negros. Devidamente caracterizados, eles foram bastante aplaudidos pelos seus colegas e professores. Para muitos, a disciplina eletiva “Representatividade Afro” é de grande relevância para que se promova o respeito às diferenças. Foi o caso de Natanael Santos, aluno do 1º ano, orador do evento e que participou de uma encenação. “Acho importante haver a representação de uma classe tão desfavorecida, apesar de ser a maior parte da população brasileira. Apesar de o Brasil ter uma população muito miscigenada, ainda existe muito preconceito racial e de classe. É importante dar a ênfase que o negro tem para a sociedade”, declarou. Sua colega Airys Maely, do 2º ano, teve uma opinião semelhante. “É importante debater esse tema na escola porque os negros sofreram demais, e isso é o mínimo que a gente pode fazer para representá-los”, disse.

A jovem Marielly Vitória Gentil Santos, do 1º ano,  apresentou-se cantando uma música. “A cultura negra é importante e estamos mostrando o quão significativa ela é para a sociedade. Esse evento faz a gente se conscientizar e ter mais empatia, pois, apesar da diferença de cor, todos temos os mesmos valores. Cada um tem suas escolhas individuais, mas cada um deve ser o que quiser ser, independentemente de cor, gênero ou classe social”, afirmou. O seu colega Thauan Santana de Jesus, do 2º ano, participou tocando instrumento em uma apresentação musical. “É muito bom representar a cultura afro na escola, em um evento como esse, e lembrar que todos nós somos iguais”, declarou.

O Centro de Excelência Maria Rosa de Oliveira tem, atualmente, 116 alunos matriculados no Ensino Médio em Tempo Integral, modalidade de ensino que começou a ser ofertada em 2020, e que no próximo ano passará a contar com turmas do 3º ano. A unidade escolar desenvolve uma série de outras disciplinas eletivas, trabalhando com os alunos temas relevantes que despertam neles o protagonismo e a independência.

Por Ítalo Marcos

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