O município de Lagarto viveu momentos difíceis nos últimos quatro anos, principalmente quando o assunto era folha de pagamento do magistério. Piso nacional não cumprido conforme a lei, salários congelados na câmara municipal e diversos embates entre a categoria e o Poder Executivo.
Parece que o ano 2017 chegou com ventos mais propícios para o povo lagartense. Apenas em quinze dias de mandato o Prefeito Valmir Monteiro conseguiu regularizar a folha do servidor praticamente que por completo. Na semana, passada o gestor convidou os vereadores, Secretários e o Sintese para informar que estaria pagando os encargos de INSS e salários de dezembro de 2016 no dia 13 de Janeiro de 2017.
O prefeito explicou no Programa Jornal da Manhã da rádio Treze FM que restaria apenas 1/3 do salário de setembro deixado por Lila Fraga, e que, o mesmo seria quitado no período breve. Valmir deixou bem claro que irá pagar todos os salários dentro dos meses correspondentes. Informando ainda, que os problemas relacionados a salários atrasados não irão se repetir no Executivo Municipal. “Tenho compromisso com o povo de Lagarto, quem trabalha quer receber e nós iremos pagar, acabaram esses problemas de salários atrasados”, disse.
Também em entrevista ao radialista Lucas Brasil no Programa Jornal da Manhã, na rádio Treze FM só que no dia seguinte, o professor e representante do síntese Nazon Barbosa citou a expectativa dos professores em receber seus respectivos salários em dia. “Tivemos a palavra do prefeito Valmir e estamos na torcida para que o mesmo continue fazendo diferente da última gestão e cumpra os deveres de gestor. O professor é pai de família, é humano e precisa do salário em dia por que é um direito seu, já recebemos os atrasados e resta apenas uma pequena parte”, citou Nazon.
O restante de 1/3 do salário de setembro corresponde a mais de R$ 900 mil reais, que, segundo o prefeito será pago nas próximas semanas. Na sua primeira passagem pela gestão municipal, Valmir Monteiro ganhou destaque por ser o primeiro município do Brasil há pagar o piso do magistério.
Por: Lucas Brasil