Mesmo no período da pandemia, ações do Instituto Banese continuaram fomentando a produção cultural e artística do Estado
Promover o desenvolvimento do Estado por meio de ações e serviços que levem inclusão, renda e cidadania aos sergipanos. Esta é a missão do Banese há 60 anos e, desde 2009, com a criação do Instituto Banese, as expressões artísticas e culturais locais ganharam ainda mais incentivos através da realização de projetos que visam preservar e difundir a história e cultura de Sergipe.
Além de ser responsável pela criação e manutenção do Museu da Gente Sergipana Governador Marcelo Déda, o Instituto Banese consolidou-se ao longo dos 12 anos de existência como uma das principais instituições de fomento às artes e à cultura popular no Estado, através das ações relacionadas ao calendário local, e do apoio financeiro ou logístico a projetos voltados à assistência social e cultural.
A diretora administrativa do Banese, Léa Selmara, destaca que não existe presente sem passado e, por isso, o banco assume o compromisso de guardar e promover mais estes tesouros do povo sergipano, que são a história e as tradições locais. Para ela, o Dia Nacional das Artes, comemorado neste 12 de agosto, é sempre a oportunidade de reafirmar o compromisso da instituição junto ao setor artístico local.
Léa Selmara explica que falar em desenvolvimento de Sergipe não se resume, apenas, ao aspecto econômico, pois esta é somente uma das vertentes que proporcionam o crescimento de um povo. “Por isso criamos o Instituto Banese e, por meio dele, apoiamos e investimos em ações educacionais, artísticas e culturais, porque esses segmentos, juntos, fazem com que o ser humano desenvolva suas competências, sua cidadania, e esteja inserido socio-culturalmente”, afirma.
ATUAÇÃO DURANTE A PANDEMIA
A importância do Grupo Banese para o cenário artístico local ficou ainda mais evidente durante a pandemia de Covid-19, diante da necessidade de reinventar as próprias ações. Além das doações de mais de 400 mil máscaras, testes de Covid e itens de rouparia hospitalar; de março de 2020 até o momento diversos projetos foram desenvolvidos pelo Instituto Banese por meio de novos formatos de programação. Dessa maneira, o Instituto garantiu a celebração de importantes datas comemorativas e possibilitou a geração de renda para os artistas locais, a exemplo do edital Forró da Quarentena, realizado em junho de 2020 e 2021.
Responsável pelas ações socioculturais e de responsabilidade socioambiental do Banese, o Instituto manteve, durante a pandemia, os projetos de incentivo à produção cultural e de apoio ao segmento artístico, sempre em parceria com o Governo do Estado e diversas outras instituições públicas e privadas.
Mesmo sem visitas presenciais, o Museu da Gente disponibilizou o acervo para o mundo graças à criação do Tour Virtual, um passeio em 360º por todas as instalações do local e que pode ser realizado pela internet no endereço www.museudagentesergipana.com.br .
O diretor superintendente do Instituto Banese, Ezio Déda, ressalta a importância da continuidade das ações culturais durante um período tão atípico como a pandemia. “Ao seguir desenvolvendo as ações de responsabilidade sociocultural, o Instituto Banese não promoveu apenas entretenimento para a população que se encontrava em isolamento, mas seguiu valorizando e estimulando a identidade cultural de um povo, e fomentando a produção entre os artistas. Foi preciso, mais do que nunca, colocar em prática a habilidade da reinvenção. A aceitação e participação do público, mesmo à distância, comprovou que o papel do Instituto Banese é fundamental para a promoção da cultura em nosso Estado”, enfatiza.
PROJETOS REALIZADOS
Tanto em 2020, quanto em 2021, o Instituto lançou os editais “Quarentena da Gente” e “Forró da Quarentena”, que premiaram 260 projetos de artistas locais. Também foi realizado o Cine Drive in Museu da Gente, uma alternativa cultural desenvolvida em parceria com a Casa Curta-se para os amantes do cinema. O projeto contou com uma programação diversificada e proporcionou ao público experiências cinematográficas de décadas passadas, com toda a segurança sanitária exigida em virtude da pandemia da Covid-19.
Houve, ainda, a realização do projeto Capacitar-SE, que teve como objetivo oferecer gratuitamente oportunidades para ampliar conhecimentos e desenvolver novas competências em diversas áreas. A iniciativa, que capacitou cerca de mil pessoas, contribuiu para o desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes.
A campanha Sergipanize-SE deixou ainda mais alegres e interativas as comemorações do ‘Agosto – Mês da Cultura Popular’ e do Dia da Sergipanidade, ambos em 2020, ao lançar uma coleção de filtros no Instagram inspirados nas manifestações culturais do Largo da Gente Sergipana. Já o Dia das Crianças do ano passado foi celebrado com uma live,com apresentações da cantora Maysa Reis e da Orquestra Jovem de Sergipe.
A valorização das nossas raízes e a proximidade com o público também aconteceram através de produções especiais para a TV. De casa, os sergipanos celebraram o São João de 2020 (Sergipe é o País do Forró) e 2021 (Nós e Eles para Sempre); o Natal da Gente – A Fábrica de Sonhos, em 2020, com a participação de Erasmo Carlos e diversos artistas locais; e receberam os desejos de dias melhores para o ano novo com o programa ‘João Ventura In Concert no Museu da Gente’, que contou com participações de artistas conhecidos nacionalmente, a exemplo de Toquinho.
O projeto “Folia da Gente” deu o tom do carnaval 2021 e os amantes da folia momesca curtiram de casa, sem aglomerações, dois programas exibidos nos dias 12 e 19 de fevereiro, que resgataram as memórias dos antigos carnavais e homenagearam ilustres entusiastas da festa, a exemplo dos saudosos João de Barros (Barrinhos), Hilton Lopes e Antônio Lisboa.
Todos os programas e lives realizados durante este período de pandemia estão disponíveis no canal do Instituto Banese no Youtube (youtube.com/institutobanese). Mais informações sobre as ações da entidade e do Museu da Gente estão no Instagram, no @institutobanese e @museudagentesergipana_oficial.
Ascom Grupo Banese