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Home Destaques

Fibromialgia: a síndrome das dores inexplicáveis

13 de junho de 2020
in Destaques, Saúde
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Especialista em dor explica os sintomas e a relação da síndrome com a depressão

Com sintomas clássicos como dores musculares generalizadas e nas articulações, a Síndrome de Fibromialgia é a segunda condição mais comum que afeta ossos e músculos, atrás apenas da artrite. Sem um laboratório específico para produzir dados em Sergipe não há índices oficiais no Estado, mas segundo as estatísticas nacionais 5% dos que procuram consultórios de clínica médica recebem o diagnóstico. O percentual chega a 15% para os que procuram um médico especialista em reumatologia.  

“A fibromialgia é doença que não aparece nos exames e daí gera um grande preconceito, tanto do paciente que não percebe nada alterado do corpo, quanto para o  médico que fará exames e não vai encontrar nada naquele local que justifique tamanha a dor e isso gera incredulidade em relação aos sintomas do paciente”, explica o reumatologista Denison Santos Silva, professor do curso de Medicina da Unit.

Causas, sintomas e enfermidades associadas

Mal diagnosticada ou mal entendida, a síndrome das dores inexplicáveis é uma enfermidade mais frequente em mulheres.  “Dor no corpo todo por mais do que três meses e com sintomas associados como cansaço em excesso sem ter feito uma atividade que justifique, fadiga mental, associado a distúrbio de sono, gastrite ou sensação de ardência no estômago, pode ser sinal de fibromialgia. Esses sintomas estão ligados, principalmente, a mulheres entre 30 e 50 anos e acomete, numa proporção de 7 para 1, ou seja, 70% dos pacientes são do sexo feminino que nessa faixa etária têm muitas interferências hormonais”, relata.

Segundo o especialista em terapia intensiva e terapia da dor, não há exames clínicos ou de imagem que identifiquem a doença, as causas ainda são um mistério, mas pode ter gatilhos em disfunções psíquicas. “O componente psicológico é o que mais influencia no aumento da percepção dolorosa.  Ansiedade e depressão são fatores de risco importantes para gerar dor no corpo com todos os sintomas associados”.

O médico alerta ainda que a doença pode aparecer após um período de estresse, como por exemplo, o imposto pelo isolamento social devido à disseminação do coronavírus. “O sistema de percepção da dor do nosso corpo está muito ligado à parte hormonal. Quando ficamos estressado produzimos cortisol e adrenalina. Se o indivíduo já tem uma sensibilidade da dor aumentada e ao enfrentar um estresse como esse que estamos vivendo, ele vai ter o caminho de dor encurtado. Os principais gatilhos para aparecimento da crise de fibromialgia e a sua perpetuação, com certeza, são os fatores emocionais ligados à ansiedade”.

Identificada como doença crônica, o paciente começa, eventualmente, com uma dor no braço que pode progredir para outras áreas e o que gera uma piora na qualidade de vida. Com isso, outras enfermidades podem surgir. “A depressão é a principal. A partir daí o paciente pode evoluir para alterações cardíacas porque não vai fazer atividade física e uma coisa vai puxando a outra. E tudo pode ter começado com a dor. Por isso, é importante tratar no estágio inicial para que a cronificação não se manifeste”, orientou. 

Tratamento

A fibromialgia não tem cura, mas há tratamento. Uma combinação de medicamentos, associada a atividade física, controle do estresse e hábitos saudáveis pode aliviar os sintomas e proporcionar uma vida normal e ativa. “O tratamento é sempre multidisciplinar e em especial na dor crônica de fibromialgia a parte medicamentosa com antidepressivos, ansiolíticos, analgésicos e relaxantes musculares é importante. Existem medicações que são eficazes no bloqueio da dor, mas se não tiver o tratamento com terapia física, ou seja, reabilitação e atividade física e, principalmente, cuidar da mente, dos fatores de gatilhos emocionais do dia a dia, que alimentam ansiedade e depressão, nenhum remédio vai funcionar adequadamente”, finaliza o médico Denison Silva.  

 Assessoria de Imprensa/Unit

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