
“Faltam pouco mais 20 dias para a conclusão do ano letivo 2019. Uma greve neste momento prejudica principalmente o aluno. Pela primeira vez em pouco mais de 23 anos o calendário esta unificado em todas as escolas da Rede Estadual. Com previsão para férias em 20 de dezembro e retorno 10 de fevereiro 2020. A greve também prejudica o professor que ao invez de usufruir de suas férias precisarão repor aulas”, disse o diretor de impresna do Governo de Sergipe, Gilvado Ricardo, na manhã desta terça-feira (26) durante o ato realizado pelos professores da Rede Estadual de Ensino que decretaram greve por tempo indeterminado.
A greve decidida em assembleia na última quinta-feira (21) após conhecer o teor dos projetos de lei que extinguem o triênio, a redução da carga horária (a partir dos 15 e 20 anos de serviço) e criam entraves para incorporação de gratificações para aposentadoria, os professores e professoras decidiram, por unanimidade que a partir de terça, dia 26, não haverá aula nas escolas estaduais.
“O governo quer retirar direitos conquistados com muita luta do nosso Plano de Carreira e do Estatuto. Não vamos deixar que acabem com nossos direitos. A categoria está pronta, mobilizada para a luta e para a resistência. É greve porque é grave!”, aponta a presidenta do SINTESE, professora Ivonete Cruz.
De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), pelo menos 160 mil alunos de 338 escolas estaduais devem ser afetados pela paralisação, acontece faltando 20 dias para o encerramento do ano letivo. “Os projetos enviados a Assembleia Legislativa, não diminuem salários, nem retiram triênios de professores aposentados nem tampouco da ativa. Para acabar com qualquer interpretação por parte do Sintese, o governo vai mandar uma emenda que deixa o artigo da Projeto de Lei ainda mais claro”, finalizou Gilvado Ricardo.
Por jornaldacidade.net