
A campanha Conta Comigo, que propõe a humanização e a valorização da vida, ganhou um espaço no Shopping Riomar. O estande, especialmente criado para acolher a população sergipana, está à disposição da sociedade em frente à loja Leader, das 10h às 22h, até o próximo domingo, 29, com o objetivo de orientar acerca da saúde mental, colaborar na percepção de sinais de qualquer tipo de sofrimento e oferecer caminhos para o tratamento e a cura das dores emocionais.
A ação acontece em alusão ao Setembro Amarelo e é realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Rede de Atenção Psicossocial, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (SEED), com a Segrase – Serviços Gráficos de Sergipe, com o Centro da Valorização da Vida (CVV) e com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa).
De acordo com a coordenadora da Atenção Psicossocial da SES, Renata Roriz, é preciso comunicar a todas as pessoas, qual é o primeiro passo quando se percebe algum tipo de sofrimento mental como, por exemplo, problemas com o uso de álcool e outras drogas, tristezas, bullying, e demais patologias psíquicas, para que possam procurar ajuda, seja para si ou para o outro.

“O nosso objetivo maior é dialogar com as pessoas, é mostrar o caminho a ser percorrido e isso ainda não é dado à sociedade. Elas até percebem a dificuldade e o sofrimento de um familiar, um conhecido, mas se sentem impotentes, não sabem para onde encaminhar. Então é necessário comunicar, dizer qual é o primeiro passo, que é procurar ajuda na Unidade Básica de Saúde mais próxima”, explicou Renata.
Além da campanha Conta Comigo, o Centro de Valorização da Vida (CVV) conta com uma equipe qualificada formada por voluntários abnegados e preparados para atender e acolher quem tiver necessidade, basta ligar 188.
Para Michele Melo Correia dos Santos que faz parte da Liga da Saúde Mental da UNIT, a sociedade ainda demonstra ter muitos preconceitos com as doenças mentais. “Eu vim me somar com o pessoal da SES nessa campanha Conta Comigo para conversarmos com a população explicando e tentando abrir mais a mente das pessoas sobre as doenças mentais. A sociedade ainda tem muitos preconceitos com as doenças mentais, e às vezes as pessoas nem sabem o que estão passando. É preciso ajudar mais quem está com problema, prestar atenção em quem convive com a gente, conversar, poder desabafar é muito bom”, comentou Michele.
Por André Carvalho