
A Secretaria de Assistência Social e do Trabalho (Semast), cumprindo diretrizes da Prefeitura de São Cristóvão, viabilizou os aluguéis sociais para os cidadãos que perderam suas moradias durante as enchentes causadas pelas chuvas dos meses de junho e julho. A partir de agora, as famílias serão acompanhadas mais de perto pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), passando a cada três meses por novas avaliações sobre a necessidade de manutenção ou não do benefício.
Atualmente São Cristóvão possui 31 famílias sendo mantidas pelo aluguel social. Deste número, 18 são oriundas dos problemas causados pelas enchentes no Grande Rosa Elze. De acordo com diretora de programas especiais da Semast, Ana Flávia Oliveira, a intenção é que o aluguel social seja o pontapé inicial para que essas pessoas busquem oportunidades de emprego e sustentabilidade. “Trata-se de um benefício eventual que a prefeitura oportuniza, mas que tem validade de até um ano. Neste primeiro momento, o foco é a segurança e proteção destas famílias, garantindo com que todos tenham um local adequado para viver”, explicou.

Flávia pontuou ainda que a prefeitura está empenhada em conseguir oportunidades de emprego para todas as pessoas que passaram por problemas decorrentes das chuvas. “O aluguel social não é algo eterno, mas sim um benefício que é cedido, em ocasiões de vulnerabilidade. Agora estamos correndo atrás de emprego, com parceiros, para que esses moradores tenham oportunidades também, e sejam os responsáveis pela manutenção de suas respectivas famílias”, frisou a diretora.
Segundo Elaine Maria dos Santos, os dias de angústia, após a enchente, ficaram apenas nas lembranças. “Foram dias ruins, mas que estão no passado. Agradeço o apoio da secretaria e da prefeitura em nos levar para o abrigo, dando todo o suporte. Agora estamos em meu próprio espaço, com uma estrutura melhor pra eu poder cuidar dos meus filhos”, disse.
Para Ana Lúcia dos Santos Souza, a mudança para uma casa trouxe mais tranquilidade e dignidade. “Lembro que no dia da chuva meu barraco encheu muito rápido e perdi praticamente tudo, foi um desespero que todos nós enfrentamos. O pessoal da assistência social nos ajudou, tirou todos para o abrigo e lá podemos com tranquilidade buscar locais para alugar. Agora estamos recebendo essa ajuda com o aluguel. Agradeço a todos e também ao dono do imóvel que confiou na gente permitindo que pudéssemos alugar. Hoje vejo minha casa com todas as coisas que recebi e percebo que tivemos sorte em ter sobrevivido”.
Finalizando, a diretora de programas especiais da Semast explicou ainda que todas as 34 famílias abrigadas, por causa das enchentes, foram contempladas com o benefício do aluguel social, porém, algumas pessoas resolveram voltar a viver nas áreas que foram alagadas ou buscaram abrigo em casas de parentes e amigos.
Por assessoria de imprensa