Tristeza. Esse é o sentimento do vereador Zezinho do Bugio (PTB) com os últimos casos de assassinato a agentes da segurança pública do estado de Sergipe. Durante a sessão da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) desta quarta-feira, 11, ele falou sobre o assunto e garantiu que medidas já estão sendo tomadas para elucidação dos crimes.
Como policial, parlamentar e cidadão, Zezinho lamentou a situação que assombra os profissionais que garantem a segurança da população nos últimos tempos. Primeiro, a morte do capitão Oliveira, comandante da Companhia Independente de Operações Policiais em Área da Caatinga (Ciopac) registrada em Monte Alegre no último dia 4, e depois a do guarda municipal Paulo Sérgio no domingo, 8, ao tentar impedir um assalto.
No seu discurso no Pequeno Expediente, ele relatou a sua tristeza. “Eu quero justificar a minha ausência por conta dessas notícias. Fiquei abalado e acompanhei de perto principalmente a morte do capitão Oliveira que foi meu colega na turma de formação de soldado de 1994 e era do meu pelotão, além de um grande amigo e um irmão. Ainda estou chocado com a maneira brutal em que ele foi assassinado e comovido com o respeito que ele tinha naquela região”, declarou.
Zezinho revelou ainda na tribuna que é dura a realidade desses profissionais. “Infelizmente, nós somos alvos por causa do uso da farda diariamente. Muitos não sabem, mas nós que trabalhamos assim, lutamos contra os inimigos invisíveis que não sabemos de onde vem. Peço inclusive que todos os colegas policiais e guardas tenham mais cuidado, já que esses meliantes estão mais corajosos ultimamente”, comentou.
Por fim, ele destacou que aguarda o resultado das investigações para que a justiça seja feita. “Tenho certeza que a mesma resposta que foi dada aos guardas municipais, será dada aos militares. Sei também que o meu grande amigo João Eloy não irá descansar até elucidar esse caso”, concluiu.
Por Anna Paula Aquino