As históricas ruas de São Cristóvão receberam centenas de foliões e bonecos gigantes nesta segunda-feira de Carnaval (12). Organizada pela Prefeitura de São Cristóvão, por meio da Fundação de Cultura e Turismo João Bebe Água (Fundact), a 10° edição do Carnaval dos Carnavais homenageia Seu Flô e nesta segunda contou com os desfiles dos blocos Filhos de Deus, Zé da Folia, Negros do Ilê Axê e Lasketas.
Organizador do bloco Filhos de Deus, o prefeito Marcos Santana se juntou aos brincantes e ressaltou o trabalho de infraestrutura da Prefeitura, o qual permite que a festa ocorra com segurança e muita alegria. “Quem faz o carnaval é o povo. Nós colocamos a estrutura de saúde, limpeza e segurança, mas a festa é do povo da cidade. Todo mundo agradecendo porque retomamos a tradição do carnaval de São Cristóvão”, disse ao lado do vice-prefeito, Adilson Júnior; do deputado federal João Daniel, da deputada estadual Silvia Fontes e do secretário de Estado de Turismo, Fábio Henrique.
Para o presidente da Fundação João Bebe Água, Gaspeu Fontes, a festa resgatou a autoestima do sancristovense. “A gente pode observar que o povo passou a acreditar mais na gestão, e vem ocupando as ruas. Nossa cidade tem história e nosso carnaval traz um pouco disso também. É uma festa com frevo e marchinhas, com famílias nas ruas, que dialoga com a preservação de nosso patrimônio”.
Dona Maria de Lourdes observou a passagem dos blocos da calçada de sua casa, na rua do Rosário. Para ela, a festa é um momento de esquecer problemas. “Carnaval é alegria em estado puro. A gente esquece problemas e se diverte. Eu gosto demais e desde cedo que estou à espera dos blocos”.
O estudante Jeferson dos Santos compartilha da mesma opinião. “A volta do carnaval no centro histórico é importante para a cultura de nossa cidade. Precisamos de mais eventos como esse, com a população nas ruas se divertindo”.
Já a comerciante Cátia Cristina acredita que a festa de Momo traz confiança aos moradores, assim como o Festival de Artes. “Passamos a confiar mais em nossa cidade depois do Fasc. Vínhamos de um período de muita violência e descrença e o Fasc reacendeu nossa confiança. Agora, o carnaval reafirma isso”.
Ainda era início da tarde quando Luan posicionou suas mercadorias na Praça São Francisco à espera de clientes. Para ele, o Carnaval é sinônimo de renda extra. “Já vendi mais do que esperava, uma média de R$ 300 por dia. Esses blocos estão me dando uma renda extra vendendo espuma e tinta para cabelo”, contou.
Por Ascom/Prefeitura de São Cristóvão