Diante da tragédia ocorrida no último sábado, 4, quando uma adolescente de 13 anos foi violentada e morta em uma obra abandonada de uma escola municipal em Nossa Senhora do Socorro, a vereadora Kitty Lima (Rede) se reuniu com a secretária municipal da Educação, Maria Cecília Tavares Leite, para tratar sobre o abandono da Escola Municipal de Ensino Fundamental Joana Maria, no bairro Veneza II.
Kitty esteve no local no início do mês passado a convite dos moradores do bairro que denunciaram que o espaço é constantemente utilizado de esconderijo pelos marginais que atuam na região. Segundo a vereadora, o que deveria ser um local de estudo e promoção da cultura está, infelizmente, contribuindo para o aumento da violência no bairro. “Expus na Câmara de Vereadores o caso dessa escola em ruínas e que hoje serve apenas como abrigo para marginais e depósito de lixo, um enorme transtorno a toda população daquele bairro. Após o lamentável incidente com a jovem em Socorro, vim até a Semed [Secretaria Municipal de Educação] para cobrar uma solução para este problema a fim de se evitar que uma tragédia semelhante a ocorrida em Socorro não se repita”, disse Kitty.
Durante a reunião, Maria Cecília se comprometeu em buscar junto a Empresa Municipal de Obras e Urbanismo (Emurb) uma forma de impedir que pessoas tenham acesso às ruínas da escola, “uma forma de evitar que pessoas má intencionadas continuem utilizando o local para cometer delitos”, explicou Kitty.
Além disso, a Semed se prontificou em realizar um estudo de demanda para saber se há a necessidade de construção de uma nova escola no local ou se ele será transformado em uma área de lazer, “já que a estrutura que existe não possui condições de ser reaproveitada para reforma porque está completamente condenada”, pontuou a vereadora.
Segundo a secretária municipal de Educação, existe outra escola na região que pode ter o número de vagas ampliadas para atender a demanda de estudantes do bairro Veneza II, o que evitaria gastos desnecessários com a construção de uma nova unidade de ensino. “É inadmissível que a população daquele bairro tenha que conviver com esse essa situação da falta de segurança e de estrutura envolvendo a educação. O que a população quer é uma solução para o problema e eu estarei cobrando incansavelmente isso da Semed e da Emurb”, afirmou Kitty.
Por Felipe Macéio, Assessoria de Imprensa