O governador Jackson Barreto esteve nesta quinta-feira, 10, com o procurador geral de Justiça do Ministério Público de Sergipe, Rony Almeida, e demais procuradores, para dialogar sobre as dificuldades financeiras do Estado e discutir o apoio para ao reequilíbrio econômico das contas estaduais. A reunião, realizada na sede MPE, contou com a presença do vice-governador Belivaldo Chagas e dos secretários de Estado do Planejamento, Rosman Pereira, e da Fazenda, Josué Modesto dos Passos Subrinho e da superintendente Executiva da Sefaz, Ana Cristina Prado.
Segundo o governador Jackson Barreto, o objetivo foi pedir a compreensão do Ministério Público para a questão dos repasses ao órgão. “Nós já discutimos com o poder Judiciário e Legislativo e achamos importante tratar do mesmo patamar com o Ministério Público. Vamos, ainda, conversar com o Tribunal de Contas e pedir uma maior flexibilização nessa questão dos repasses diante o agravamento da crise”, disse.
O governador ressaltou a parceria do Estado com os poderes no momento de dificuldade econômica. “Fico muito grato ao MP pela compreensão e apoio neste momento de turbulências na arrecadação financeira estadual. Surgiram diversas discussões com algumas propostas do Ministério Público para ajudar a incrementar a receita do Estado, principalmente, na área tributária. Nosso intuito é sempre manter a cordialidade e fraternidade entre os poderes e as instituições”, frisou.
Na oportunidade, o procurador Rony Almeida exaltou o esforço que o Estado tem feito diante das dificuldades econômicas. “O Estado tem feito esse empenho de cortar gastos e despesas. Essa é receita básica de administração pública, porque não podemos deixar de cumprir nossas obrigações. Espero que possamos organizar as finanças do Estado”, pontuou.
O secretário de Planejamento, Rosman Pereira, enfatizou que o Estado tem empreendido diversas ações para vencer as dificuldades econômicas e afirmou que a queda na arrecadação tem agravado a situação financeira. “O momento é muito preocupante. O Estado tem um déficit da previdência em torno de R$ 1 bilhão por ano, o que corresponde a 25% da receita, e compromete o fechamento da folha salarial no final de cada mês. Diante dessa situação, estamos planejando mudanças administrativas”, alertou.
Presenças
Os procuradores Vinícius Thiago Oliveira, Guilherme Augusto, Luiz Valter Ribeiro Rosário, Thiago Oliveira também participaram da audiência.
Agência Sergipe de Noticias