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Home Política

Marcos Oliveira critica déficit na educação e alerta para impactos na previdência estadual

11 de setembro de 2025
in Política
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Marcos Oliveira critica déficit na educação e alerta para impactos na previdência estadual
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Durante pronunciamento na Sessão Plenária desta quinta-feira (11), o deputado Marcos Oliveira (PL) fez duras críticas à gestão estadual em temas como o concurso público para o magistério, a situação previdenciária do Estado e os impactos da concessão da Deso à iniciativa privada. O parlamentar cobrou soluções estruturantes e maior responsabilidade com a população sergipana, classificando como grave o cenário de defasagem de servidores e a precarização dos serviços públicos essenciais.

Marcos Oliveira iniciou seu discurso repercutindo o anúncio do novo concurso para o magistério estadual, que prevê 300 vagas e cadastro de reserva. Para o parlamentar, o número é insuficiente diante da realidade da rede estadual de ensino.

“O Estado possui 320 escolas estaduais, e o número de vagas previsto é menor do que o número de escolas. Além disso, há 2.463 professores contratados de forma temporária, e 2.158 profissionais se aposentaram nos últimos anos. Isso revela um déficit de aproximadamente 4.500 professores”, apontou.

Segundo ele, mesmo com o cadastro de reserva, o histórico demonstra que o Estado dificilmente convoca profissionais em número suficiente para suprir a necessidade.

Déficit de concursos impacta diretamente na Previdência Estadual

O deputado aproveitou a oportunidade para abordar a questão previdenciária, tema que, segundo ele, tem sido negligenciado na agenda do Estado.

“Como teremos uma previdência superavitária se não há entrada de novos servidores na rede? Os contratados e comissionados contribuem para o Regime Geral, e não para o ´SergipePrevidência´”, alertou.

Marcos Oliveira defendeu a realização de audiências públicas para debater o atual cenário da previdência estadual. Ele criticou a adoção de medidas paliativas para cobrir o rombo previdenciário, como o uso de precatórios, sem atacar a raiz do problema.

“Quando o governo tem um déficit de 4.500 profissionais e realiza concurso para 300, ele está dizendo que vai continuar priorizando contratos temporários, e isso contribui diretamente para o colapso da previdência estadual”, completou.

Críticas à gestão financeira do Estado e uso de recursos da Deso

Em outro ponto do discurso, o parlamentar questionou a lógica financeira do governo em relação aos empréstimos e investimentos vinculados à Deso.

“O Estado aplicou R$ 4 bilhões da Deso e, na semana seguinte, tomou quase R$ 2 bilhões emprestados para obras de infraestrutura. Na economia básica, o juro mais caro é sempre o do empréstimo. Quem está pagando essa conta é o povo sergipano”, disse.

Ele também criticou a proposta de tomar empréstimos para reformar equipamentos públicos, como a Biblioteca Epiphanio Dória, enquanto os recursos da Deso seguem aplicados.

Privatização da Deso e atuação da Iguá Saneamento

A concessão dos serviços da Deso à empresa Iguá Saneamento também foi duramente criticada pelo deputado. Para ele, a população tem sido explorada por um serviço essencial que deveria ter função social.

“O povo não quer sarcasmo, não quer piada, não quer o banheiro do governador. O povo quer água, tratamento de esgoto e dignidade. E não é mais só a oposição reclamando. A base aliada do governo também está insatisfeita”, afirmou.

Marcos Oliveira relatou que diversas cidades sergipanas estão enfrentando longos períodos sem abastecimento de água, com dificuldades de atendimento após o fechamento de escritórios da Deso em municípios do interior.

“A Iguá tem massacrado o povo sergipano. Em algumas regiões, já são três semanas, um mês ou mais sem água. A taxa de esgoto, de até 80%, está sendo cobrada mesmo sem tratamento adequado”, denunciou.

Cobrança por responsabilidade e revisão de prioridades

O parlamentar também criticou o aumento da carga tributária no Estado e a priorização de políticas que, segundo ele, favorecem apenas interesses financeiros em detrimento das necessidades básicas da população.

“Vivemos o neoliberalismo às avessas. O Estado aumenta ICMS, tarifas, taxas, enquanto privatiza serviços que deveriam ser públicos e acessíveis. O cidadão de baixa renda é o mais penalizado”, declarou.

Marcos Oliveira citou ainda a situação dos repasses de recursos a prefeituras no final de 2024, alertando para possíveis irregularidades na aplicação dos valores e responsabilização de novos gestores.

“Muitos prefeitos gastaram de forma equivocada e agora os atuais terão que devolver recursos que poderiam ser investidos no povo. Foi um presente de grego dado pelo governo”, finalizou.

Encerrando seu pronunciamento, Marcos Oliveira reforçou o alerta ao Governo do Estado:

“Governador, cuidado com a previdência. O alerta está dado. A população sergipana está sofrendo, e o mínimo que se espera é respeito e soluções para os problemas que o próprio governo criou.”

Por Alessandro Santos Monteiro

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