Mais de cem escolas da rede estadual de ensino participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), competição anual ocorrida no mês de junho destinada a estudantes do Ensino Fundamental e Médio. Essa olimpíada teve o resultado divulgado para as escolas inscritas nesta semana e busca despertar o interesse dos jovens pela astronomia, astronáutica e ciências, por meio de atividades lúdicas e cooperativas, envolvendo os professores e alunos.
Entre as escolas que participaram, o Centro de Excelência de Educação em Tempo Integral Professora Maria Berenice Barreto Alves, em Capela, município do leste sergipano, destacou-se com bons resultados. Duas estudantes foram premiadas na OBA. Alice Gabrielly, do 7° ano, participou no nível 3, acertou todas as questões da prova e ficou com medalha de ouro. Já a estudante do 6° ano, Ana Victória, recebeu medalha de bronze.
Para a aluna Alice Gabrielly, o apoio dos professores foi essencial durante o processo de preparação, e isso culminou no bom resultado. “Não imaginava tirar um 10, mas pelo quanto eu estudei valeu a pena. Nunca tinha feito a prova da OBA antes e os assuntos não foram tão difíceis. Fiquei muito feliz. Além disso, minha colega também ganhou medalha e eu fiquei muito feliz por ela ter conquistado juntamente comigo”, afirmou Alice.
Já a aluna que recebeu medalha de prata, Ana Victória, compartilhou a empolgação com o resultado. “Eu sempre gostei muito de estudar ciências; sempre gostei de astronomia e essa é uma área que eu pretendo seguir no futuro”, disse a aluna.
Os alunos foram orientados pelos professores Robson dos Santos, Thisciane Ismerin e Vivianne de Jesus, que acompanharam de perto o processo de preparação. Além das conquistas na OBA, uma equipe do 8º ano da escola também foi premiada com medalha de bronze na Mobfog. O grupo foi classificado para a Jornada de Foguetes, que acontecerá em novembro, no Rio de Janeiro.
“Eu e meus colegas estamos com grandes expectativas. Essa será a oportunidade de conquistarmos mais medalhas”, afirmou o aluno do 8º ano e integrante da equipe classificada para a jornada, João Guilherme.
Para auxiliar na preparação, os estudantes receberam um resumo com as regras de participação, cronograma e conteúdos que seriam abordados. Muitos dos temas já estavam sendo trabalhados nas aulas de Ciências e Geografia. Além disso, os professores incentivaram o estudo por meio de videoaulas e provas de edições anteriores da OBA.
Outro destaque foi o Centro de Excelência Barão de Mauá, em Aracaju, onde os estudantes foram premiados com medalhas de ouro e prata na Olimpíada. Esses estudantes foram orientados pela professora Maria Xavier e a conquista foi resultado de uma preparação intensa, com o apoio dos professores, que orientaram os alunos em revisões e estudos voltados para os temas de astronomia e astronáutica. Como parte da rotina, os estudantes também resolveram questões de edições anteriores da prova, aprofundando ainda mais seus conhecimentos. Além disso, os alunos também se destacaram na Mobfog e receberam medalhas de prata e bronze.
Para o estudante do 3° ano do ensino médio, Ithalo Sodré, a classificação com medalha de prata foi o resultado de esforço coletivo entre colegas e professores. “Desde o ano passado nós fomos preparados para realizar essa prova, como resultado disso, a prova também se torna melhor de realizar e assim tivemos um bom resultado”, compartilhou o estudante.
Já o estudante João Ruan, que conquistou a medalha de ouro, destaca que o resultado foi fruto de muito preparo. “Fiquei maravilhado com o resultado. Foi uma prova que exigiu bastante raciocínio e, com a experiência adquirida na resolução de provas anteriores, eu estava muito preparado”, afirmou.
A OBA é composta por uma prova teórica com 10 questões, sete das quais são de astronomia e três de astronáutica, aplicada nas próprias escolas, sob supervisão dos professores. Além disso, os estudantes com bons resultados também podem participar da Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog), que envolve a construção e o lançamento de foguetes.