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Home Saúde

Leite, ovo e mais: 42% das reações alérgicas graves acontecem por alimentos

2 de julho de 2025
in Saúde
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Leite, ovo e mais: 42% das reações alérgicas graves acontecem por alimentos
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Os alimentos foram responsáveis por 42,1% das anafilaxias, ou seja, reações alérgicas graves, no Brasil, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Logo em seguida, medicamentos (32,4%) e ferroadas de insetos (23,9%) foram as outras duas causas mais comuns da condição.

Anafilaxia é uma reação alérgica grave e potencialmente fatal. Ela começa, geralmente, com uma sensação de desconforto, seguida por formigamento e tontura. Outros sintomas incluem coceira generalizada, inchaço, falta de ar, dificuldade para respirar e desmaio. Devido à gravidade, o tratamento de emergência é fundamental para evitar o óbito.

Diante do aumento de casos de anafilaxia percebido por especialistas, a ASBAI criou o Registro Brasileiro de Anafilaxia (RBA-ASBAI), uma iniciativa para coletar e analisar dados nacionais sobre a condição.

Segundo o levantamento, os alimentos foram os principais causadores de anafilaxia. Entre os alérgenos mais comuns estão o leite de vaca (12,9%), mariscos (6,9%), ovo (5,6%), trigo (3,1%) e amendoim (3,1%).

Já 32,4% dos casos de anafilaxia estavam relacionados a medicamentos, incluindo agentes biológicos (10,4%), anti-inflamatórios (7,2%) e antibióticos (3,8%). A anafilaxia por insetos representou 23,9% das anafilaxias, destacando-se a formiga com 8,4% dos casos. Por fim, a anafilaxia por látex foi identificada em 11 casos.

O levantamento apontou que 55,5% das crianças do sexo masculino são maioria dos casos de anafilaxia e, em adultos, 59,2% dos casos ocorreram em mulheres.

“A ASBAI criou o Registro Brasileiro de Anafilaxia com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o perfil da doença entre os brasileiros para que políticas públicas possam ser implementadas no que diz respeito à prevenção e ao tratamento da anafilaxia, considerada a reação alérgica mais grave, que pode levar à morte”, afirma Mara Morelo, diretora de Pesquisa Adjunta e coordenadora do estudo, ao lado de Dirceu Solé, diretor de pesquisa da ASBAI.

O Registro Brasileiro de Anafilaxia conta com 318 pacientes, dos quais 163 são mulheres. A média de idade é de 27 anos, abrangendo faixas etárias de 2 a 81 anos. Pacientes de 20 dos 27 estados brasileiros participam, com maior incidência nas regiões Sul e Sudeste: São Paulo (22%), Minas Gerais (17,6%), Paraná (14,5%) e Rio de Janeiro (13,5%).

Apenas 8,2% dos pacientes possuem kit de emergência

O tratamento de emergência da anafilaxia é fundamental para que a condição não seja fatal. No entanto, o levantamento da ASBAI mostrou que apenas 8,2% dos pacientes possuíam o kit de emergência, composto por caneta de adrenalina autoinjetável.

“A adrenalina autoinjetável é o medicamento de urgência, precisa ser aplicado assim que os sinais da anafilaxia começam. A demora na medicação pode levar a pessoa a óbito, sem tempo mesmo para chegar ao pronto-atendimento”, explica Morelo.

Atualmente, a apresentação da adrenalina autoinjetora só pode ser adquirida por importação, a um custo alto. O Brasil ainda não tem esse dispositivo, que está em fase de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Já 96,2% dos pacientes com anafilaxia receberam algum tipo de tratamento, com uso de adrenalina em 50,3% dos casos, porém, com a administração do medicamento feita por profissionais em 42,1% dos casos, ou seja, em âmbito hospitalar. Do total, 15 pacientes necessitaram de intubação (11 adultos, 2 idosos, 2 crianças) e 10 foram reanimados (6 adultos, 3 idosos, 1 criança).

Segundo Fátima Fernandes, presidente da ASBAI, existem dois projetos de lei (PL) apoiados pela ASBAI que estão em tramitação no Congresso. O PL 1945/21, que discorre sobre a Notificação Obrigatória, que permitirá coletar dados oficiais sobre anafilaxia, entender sua prevalência e impactos, e fundamentar políticas públicas eficazes; e o PL 85/2024, que dispõe sobre o fornecimento gratuito de caneta de adrenalina autoinjetável pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: CNN Brasil

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