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Home Educação

Secretaria de Estado da Educação intensifica ações de enfrentamento ao bullying e à violência nas escolas

8 de abril de 2025
in Educação
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Secretaria de Estado da Educação intensifica ações de enfrentamento ao bullying e à violência nas escolas
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A Secretaria de Estado da Educação (Seed) segue fortalecendo as políticas de cuidado e proteção no ambiente escolar, com ações estruturadas de enfrentamento ao bullying e às diferentes formas de violência. Em dois anos de implementação, o Programa de Acolhimento Psicossocial nas Escolas Estaduais de Sergipe (Acolher) tornou-se uma das principais estratégias da rede pública estadual de ensino na promoção da cultura de paz e da saúde emocional, com mais de 3.200 atendimentos psicossociais realizados em escolas de todo o estado.

Criado em agosto de 2023, o ‘Acolher’ surgiu da necessidade apresentada pela crescente demanda por apoio emocional e mediação de conflitos nas unidades escolares. A iniciativa conta com uma equipe multidisciplinar composta por 60 psicólogos e 35 assistentes sociais, atuando de forma integrada com os gestores escolares, professores, estudantes e famílias. Além disso, o programa ampliou seu alcance, investindo em novas estratégias de prevenção, formação e atendimento psicossocial.

Para o secretário de Estado da Educação, Zezinho Sobral, o ‘Acolher’ representa o compromisso do Governo de Sergipe com uma educação que vai além do ensino em sala de aula. “Educar também é cuidar. O ‘Acolher’ simboliza esse olhar atento e humano que temos com nossas escolas. É por meio do acolhimento, da escuta e da prevenção que fortalecemos os vínculos, promovemos a paz e garantimos um ambiente propício ao aprendizado. O combate ao bullying é parte essencial da formação cidadã e do respeito às diferenças”, afirmou.

Mais do que um espaço de aprendizagem, a escola também é um espaço de vínculos, afetos e desenvolvimento humano. Nesse contexto, o ‘Acolher’ promove escuta qualificada, acolhimento emocional, orientação familiar, rodas de conversa, campanhas educativas e formações voltadas à convivência escolar e à prevenção de violência como o bullying, ciberbullying, abuso sexual, violência contra a mulher e prevenção ao suicídio.

Neste ano, o programa avança com a criação do Observatório das Violências, que será implantado em dez escolas-piloto – uma em cada Diretoria Regional de Educação (DRE). O objetivo é mapear os tipos de violência percebidos no ambiente escolar e produzir dados que contribuam para o planejamento de ações pedagógicas e preventivas com base em evidências.

Para a psicóloga da equipe do programa Acolher, Aurélia Barreto, o enfrentamento ao bullying precisa ser constante e contínuo. “A prática do bullying provoca prejuízos emocionais significativos aos alunos, como isolamento, depressão, autolesão e até mesmo infrequência escolar. Muitos estudantes que são vítimas de bullying não conseguem expressar o sofrimento que enfrentam. Por isso, é fundamental desenvolver ações coletivas que transformem a escola em um ambiente mais seguro e acolhedor”, destacou.

Protocolo de Violência Praticada e Percebida nas Escolas
Outro eixo fundamental da atuação da Seed é o Protocolo de Violência Praticada e Percebida nas Escolas, documento que orienta a comunidade escolar sobre como agir em situações de risco, assegurando o fluxo de informações e o diálogo entre a escola e os órgãos de segurança pública, saúde e assistência social.

A delegada Maíra Moynhos, chefe de Inteligência da Polícia Civil, é uma das colaboradoras do protocolo e participou diretamente da formação de gestores escolares sobre o tema. “A Secretaria assegura que os profissionais estejam devidamente capacitados para identificar, prevenir e atuar de maneira eficaz em situações de bullying. Por meio de políticas e práticas que promovem o respeito, a inclusão e a empatia, ela busca construir um ambiente escolar mais harmonioso e acolhedor. Além disso, a formação dos diretores desempenha um papel fundamental ao fortalecer a cultura de diálogo e cooperação entre todos os integrantes da comunidade escolar. Quando a gestão escolar reconhece a gravidade do bullying e adota medidas proativas, professores, funcionários e alunos se tornam agentes de um movimento coletivo de enfrentamento ao problema”, afirmou.

“Essa iniciativa não apenas reduz os casos de violência, como também contribui para o desenvolvimento de cidadãos mais conscientes e responsáveis, preparados para conviver em sociedade de maneira mais saudável e respeitosa”, finalizou a delegada Maíra Moynhos.

A gestora do Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa, Emanuele Teles, enfatizou que é de extrema importância que no ambiente escolar haja ações integrativas. “O programa Acolher vem abraçando muitas causas específicas do nosso colégio. Existem alunos que vêm passando por tratamento pós-situações relacionadas ao bullying de outras instituições, e nós estamos acolhendo esses meninos da melhor forma. A gente precisa fazer ações de conscientização de que não há ninguém melhor do que ninguém. É necessário que haja a integralização desses jovens para que a educação flua”, disse.  

O servidor do Núcleo de Segurança Escolar do Colégio Estadual Jornalista Paulo Costa, Antônio Fernando dos Santos, ressaltou que trabalhar a educação sobre o tema com a juventude requer um olhar clínico e atencioso. “O bullying é um dos fatores que levam o adolescente à depressão e ao isolamento social. Quando encontramos um projeto que abraça a nossa causa em acolher e ajudar os jovens, torna o nosso trabalho aqui na escola mais confiante. O ‘Acolher’ tem nos dado esse suporte. Já temos várias conquistas com os nossos jovens e além da socialização, eles vêm crescendo no estudo também. É uma parceria que deu certo e dará por muitos anos”, explicou.

Para a estudante Eloisa Conceição, o acompanhamento psicológico desempenha um papel fundamental ao proporcionar aos alunos um espaço de escuta e acolhimento. “Muitos de nós não temos uma base segura em casa, não contamos com pais que saibam ouvir nossas preocupações. Para a maioria, depressão é vista como frescura, falta de disciplina ou outras coisas do tipo, mas não é assim. Por isso, o acompanhamento psicológico é tão importante. Ele nos permite sermos ouvidos, acompanhados de perto e orientados com conselhos valiosos. Isso faz toda a diferença para mim e para muitas outras pessoas”, destacou.

Formação, escuta e rede de apoio
Além das ações diretas com os estudantes, o Programa Acolher atua na formação continuada dos profissionais da educação, promovendo palestras, oficinas e rodas de diálogo com gestores escolares e professores. A iniciativa também contempla atendimentos e orientações a pais e responsáveis, reconhecendo que a rede de proteção precisa envolver toda a comunidade escolar.

O coordenador do programa, Pedro Santana, afirma que o objetivo do programa é cuidar da saúde mental e do bem-estar de forma integral. “Quando nossos estudantes se sentem seguros e respeitados, o aprendizado flui e esse é o compromisso do ‘Acolher’”, disse.

Para a diretora do Departamento de Apoio ao Sistema Educacional (Dase), Eliane Passos, esse olhar ampliado é fundamental. “O bullying leva a grandes prejuízos emocionais, principalmente dentro da perspectiva escolar. É importante que haja discussões sobre esse tema nas escolas”, ressaltou.

A chefe do Serviço de Projetos Escolares para os Direitos Humanos da Seed, Adriana Damasceno, destacou que combater o bullying nas escolas está alinhado às práticas do Protocolo de Violência Praticada e Percebida nas Escolas. “A violência nas escolas está presente de diversas formas, e o bullying é uma delas. A segurança dos estudantes é um direito deles, e juntamente com o Acolher serão promovidas ações voltadas à saúde mental e ao bem-estar”, relatou.

Além das ações psicossociais, a Seed também investe na modernização das escolas com sistemas de videomonitoramento, contribuindo para a prevenção e para a resposta a situações emergenciais. Todas essas medidas somam-se a uma política educacional que reconhece a escola como um espaço de vínculos, afetos e desenvolvimento humano.

Foto: Ascom Seed

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