A deputada federal Delegada Katarina Feitoza (PSD/SE) encerrou nesta sexta-feira, 14, sua participação na 69ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW), realizada na sede das Nações Unidas, em Nova lorque.
Representando oficialmente a Câmara dos Deputados, Katarina integrou a delegação brasileira liderada pela ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.
Durante o evento, a deputada participou de debates, painéis e eventos paralelos que abordaram temas como igualdade salarial, combate à fome e à pobreza, enfrentamento à misoginia e promoção da justiça climática para as mulheres. Discussões que, na opinião da parlamentar, são de extrema relevância.
“Essas discussões têm impactos significativos na sociedade, pois influenciam políticas públicas, promovem a conscientização e incentivam a implementação de medidas que buscam a equidade entre homens e mulheres, desafios que ainda afetam as mulheres em todo o mundo. Não são questões pontuais, mas estruturais”, argumenta.
Para além disso, de acordo com a deputada Delegada Katarina, há relações e conexões que só são construídas nesse tipo de evento, através dos relatos de boas práticas de outros países. “Fiz questão de participar de uma grande diversidade de painéis, todos com temas muito relevantes, a exemplo da política do cuidado, já que geralmente é a mulher que cuida das crianças, dos idosos, dos enfermos, e pude ver o que tem sido em feito em Bogotá e na União Europeia, por exemplo”, revela.
“Também discutimos o assédio digital, tanto no nível político quanto em outras áreas; o empreendedorismo feminino dentro de recortes de realidades, como o das mulheres ribeirinhas, quilombolas e indígenas, e o que vimos foi que muitos países encontraram no cooperativismo uma saída para essa problemática, que a gente pode usar como inspiração, através de investimentos do banco mundial”, acrescenta a deputada Katarina.
Sobre o evento
A CSW, estabelecida em 1946, é o principal fórum global dedicado à promoção da igualdade de gênero e ao empoderamento das mulheres. Nesta 69ª edição, o foco foi a revisão e avaliação da implementação da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, que completa 30 anos em setembro de 2025, sendo considerada um marco fundamental para o avanço dos direitos das mulheres.
Ao abordar questões como violência contra a mulher, igualdade salarial e inclusão social, eventos como os promovidos pela CSW contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. “A troca de experiências e a cooperação internacional são fundamentais para enfrentar os desafios que ainda persistem na busca pela igualdade de gênero”, reforça a Delegada Katarina.
Por Tanuza Santos de Oliveira