O filme “Zé da Cupira, o Cangaceiro de Poço Redondo”, que narra a história de um dos mais importantes cangaceiros de Sergipe, será exibido pela primeira vez de forma gratuita, no sábado, dia 8, às 18h30, na praça de eventos de Poço Redondo. A produção foi viabilizada por meio da Lei Paulo Gustavo – Tarcísio Duarte, executada pela Secretaria Municipal de Turismo, Cultura, Esportes, Lazer e Juventude de Poço Redondo, com o apoio do Governo do Estado de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap).
Com um elenco formado por 206 integrantes dos estados de Alagoas, Pernambuco, Bahia e Sergipe, o longa-metragem foi gravado ao longo de três anos, entre novembro de 2019 e fevereiro de 2022. As cenas foram filmadas em diversas locações nordestinas, como Piranhas, Olho d’Água do Casado e Pão de Açúcar, em Alagoas, além de Laranjeiras e Poço Redondo, em Sergipe.
O presidente da Funcap, Gustavo Paixão, destacou a importância do filme para a cultura sergipana. “Essa obra é muito valiosa para resgatar nossas origens e valorizar a cultura do interior do nosso estado. O filme conta com a colaboração de pessoas de outros estados que acreditaram nesse projeto, o que torna ainda mais especial ver algo de Sergipe sendo celebrado por tanta gente”, afirma.
O diretor e roteirista do filme, Beto Patriota, destacou o processo de produção e o resgate histórico de personalidades importantes para a memória sergipana. “A realização desse filme se deu por meio de pesquisas que eu fazia há, mais ou menos, uns oito a dez anos. Comecei a escrever sobre essa história há muito tempo, escolhendo Poço Redondo como cenário principal, pois foi o local que mais deu origem a cangaceiros. Homenageei nomes importantes, como Zé da Cupira, de Sergipe, e outros personagens históricos, como o coronel Elisio Maia, de Alagoas, e João Maria de Carvalho, da Bahia. O filme envolve romantismo, comédia, ação, religiosidade popular. Então, para nós será um dia muito gratificante, que vai ficar na história”, explica.
Sinopse
Após o cruel assassinato de seu pai, Tonho Garra, pelo tirânico Coronel João Maia, Zé da Cupira herda a sede de vingança. Ao lado de seu bando, ele vive a constante luta pela sobrevivência nas caatingas, enfrentando inimigos, emboscadas e traições, enquanto reflete sobre seu destino e os laços que o unem ao passado.
Entre desafios e momentos de camaradagem, Zé da Cupira busca justiça contra o coronel que destruiu sua família, enfrentando dilemas morais, sociais e espirituais que o aproximam de figuras enigmáticas, como o misterioso Peregrino. Enquanto seus inimigos o caçam, a vingança de Zé se torna uma verdadeira jornada de fé e luta pela redenção. Este épico cangaço mistura ação, drama e misticismo, retratando o sertão em sua beleza árida e a vida de homens marcados pela violência, mas que ainda guardam esperança e coragem.
Fonte: ASN