Na manhã desta segunda-feira, 10, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Educação (Semed), realizou mais uma fase de formação na plataforma Jade Autism, que está sendo implantada para auxiliar o trabalho pedagógico direcionado ao público-alvo da educação especial. Esta foi a segunda fase do curso, que ocorreu na sede da pasta, e foi direcionada aos gestores escolares da rede.
A primeira fase do curso foi voltada aos profissionais do Centro de Aperfeiçoamento e Formação Continuada de Educação (Ceafe), da Coordenadoria de Educação Especial (Coesp) Coesp e do Departamento de Tecnologia e Informática (DTI). Haverá, ainda, uma terceira etapa, dedicada aos professores das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM).
A plataforma Jade é uma iniciativa da Educação Especial da Semed que visa qualificar cada vez mais o trabalho educacional e pedagógico junto às crianças que são atendidas nas Salas de Recursos. Nela, há um conjunto de atividades que potencializam o trabalho educacional com este público, como explica o diretor do Ceafe, Williams do Santos.
“O objetivo da formação é fazer com os educadores tenham ciência dos mecanismos que podem ser utilizados através da plataforma e possam utilizá-los no dia a dia para potencializar o desenvolvimento dos alunos. A partir do momento que a ferramenta começar a ser usada nas unidades de ensino que têm Sala de Recursos, os professores desenvolverão atividades pedagógicas que trabalharão ainda mais o cognitivo das crianças”, afirma Williams.
Coordenadora da Coesp/Semed, Maíra Ielena Cerqueira pontua que a plataforma Jade se trata de um recurso que, utilizado pedagogicamente pelas Salas de Recursos, facilitará a aprendizagem dos estudantes público-alvo da educação especial, e por isso foi adquirida pela Semed. Maíra enfatiza que esta é uma ferramenta que será acessada pelo professor do atendimento educacional especializado, tendo em vista o desenvolvimento de habilidades importantes para que os alunos aprendam em sala de aula regular.
“Gostamos muito das possibilidades, dos jogos pedagógicos, que a Jade apresenta para que nossos estudantes aprendam mais e melhor. É importante que haja a palavra de ordem autonomia para esses alunos com deficiência ou aos que apresentam altas habilidades. Não se trata tão somente de abrirmos a escola para lhes dar acesso, a educação especial não é apenas socialização, mas principalmente do favorecimento à aprendizagem deles”, detalha Maíra Ielena.
Coordenadora administrativa na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Dom Avelar Brandão Vilela, localizada no bairro Olaria, Edilma Feitosa diz que a plataforma é bem interessante e ajudará os professores nos recursos tecnológicos que precisam ser utilizados com as crianças da educação especial.
“Atendemos 28 alunos na nossa Sala de Recursos. Temos projetos a parte para este público, também. No Abril Azul, a coordenadora pedagógica, inclusive, fez um trabalho muito bonito incluindo as famílias das crianças, com entrevistas e mostrando o dia a dia dele na escola e em casa. Então, estamos ansiosas para trabalhar com eles este recurso a mais, que é a Jade”, comenta Edilma.
Coordenadora pedagógica da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Otília de Araújo Macêdo, do bairro 18 do Forte, Adriana Chagas conta que a expectativa para iniciar o uso da plataforma está sendo muito grande.
“Lá na escola temos 20 alunos público-alvo da educação especial. A ferramenta é um suporte a mais para que estejamos sempre a melhorar o atendimento na nossa sala de recursos multifuncionais e veio para agregar. Pelo que observamos aqui na formação ela é uma ferramenta simples, de fácil acesso, muito intuitiva também. Creio eu que os professores que terão o curso em breve não terão dificuldade nenhuma para utilizar a Jade e fazer um bom uso dela”, explana Adriana.
Imagens: Marcos Paixão/Ascom Semed