O calor excessivo pode causar desidratação, insolação e doenças que são transmitidas por vírus e bactérias
Diante da chegada do verão, com altas temperaturas e as férias escolares das crianças, é muito importante se atentar quanto aos cuidados para o bom funcionamento do corpo, visto que os índices elevados de calor podem causar desidratação e insolação.
É importante ressaltar que existem as doenças comuns no período do verão, que são transmitidas por vírus e bactérias que se aproveitam das altas temperaturas e das baixas condições de higiene para se proliferarem, como, por exemplo, as gastroenterites, que causam vômitos, diarreia, febre, prostração, entre outros sintomas.
A médica pediatra do Hospital da Criança Dr. José Machado de Souza (HC) Letícia Passos destacou algumas medidas adequadas para prevenir problemas de saúde decorrentes do calor excessivo. “As principais formas de prevenção são: não expor as crianças ao sol no período entre 9h e 16h, devido à maior incidência de raios nocivos à pele; manter a hidratação com água mineral e água de coco, pois a desidratação pode ocorrer com mais frequência nos períodos mais quentes”, explica.
Além desses cuidados, os pais também precisam redobrar a atenção com relação ao uso de protetores solares e aplicá-lo a cada quatro horas e, quando necessário (após banho de mar ou piscina ou durante brincadeiras na areia, por exemplo), utilizar proteções como bonés, chapéu, óculos, roupas com filtro solar e sombreiros.
Alimentação
Outra medida que merece atenção e cuidados redobrados é a alimentação. Para a referência técnica de nutrição do HC, a nutricionista Viviana Melo, no período de altas temperaturas é imprescindível manter as crianças hidratadas e com uma alimentação adequada. “É importante oferecer aos menores uma alimentação balanceada, priorizando alimentos naturais como frutas, verduras, carnes magras, grãos, castanhas e peixes, que são ricos em minerais e vitaminas essenciais ao fortalecimento do sistema imunológico. É fundamental a oferta de alimentos mais naturais, menos processados e industrializados, ricos em nutrientes para essas crianças, porque estamos dando a elas uma ótima oportunidade de crescimento de forma mais saudável e reduzindo os riscos de possíveis infecções nesse período”, salientou a nutricionista.