Inaugurada há pouco mais de um mês pela Prefeitura de Aracaju, a Maternidade Municipal Lourdes Nogueira, no bairro 17 de Março, funciona 24 horas por dia para o atendimento a gestantes tanto de Aracaju, como de outros municípios. A nova unidade atende a uma demanda estadual de serviços de saúde materno-infantil, como atestam os dados de atendimentos prestados nos primeiros trinta dias de funcionamento.
O atendimento porta aberta permite que a maternidade, mesmo sendo municipal, atenda a qualquer mulher, sem distinção de município onde reside. O primeiro parto realizado na unidade de saúde, em 17 de abril, teve como paciente Gisandra Ferreira, de 34 anos, do município de Nossa Senhora do Socorro. A paciente se deslocou à capital para buscar o atendimento humanizado de que tomou conhecimento pela imprensa, e na primeira unidade materno-infantil pública municipal de Aracaju encontrou a acolhida desejada.
No primeiro mês de funcionamento, a Maternidade Lourdes Nogueira realizou 217 partos, dos quais 168 de mulheres aracajuanas, e 49 foram de gestantes residentes em outros 14 municípios, sendo 13 de Sergipe e 1 da Bahia. Nesse mesmo período, a unidade realizou mais de 750 procedimentos, entre consultas, exames, atendimentos de urgência e emergência neonatal e obstétrica.
Ainda dentro desse período dos primeiros 28 dias, dos 193 partos realizados na Maternidade Lourdes Nogueira, 148 foram de pacientes aracajuanas, seguidos de 16 partos de mulheres de São Cristóvão, 15 de Nossa Senhora do Socorro, e o restante de outros municípios sergipanos, como Laranjeiras, Itaporanga, Nossa Senhora da Glória, entre outros.
Funcionando 24 horas por dia, a Maternidade Lourdes Nogueira está com as suas equipes sempre de prontidão para receber qualquer gestante que necessite de atendimento pelo SUS. Ser uma unidade de saúde “porta aberta” significa que à gestante é garantido o devido atendimento, como explica a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza.
“Toda e qualquer mulher gestante, de Aracaju ou mesmo de fora da capital, pode contar com esse atendimento que tem, sobretudo, o cuidado em fazer o que for melhor para a mãe e para o bebê, respeitando as escolhas da gestante”, detalha a gestora.
Na parte de urgência, complementa a diretora da maternidade, Iêda França, a maternidade é também porta aberta, “o que chamamos de pronto-atendimento, ou seja, a mulher chega e passa por uma triagem de classificação de risco”.
“A enfermeira vai verificar qual a situação da gestante e encaminhará para o médico obstetra avaliar. Nesse estágio, caso haja necessidade de alguma medicação, a mulher vai para a sala de observação. Em caso de parto, a gestante será encaminhada para a internação. Já na emergência neonatal, o bebê, até os 28 dias, nós recebemos e internamos na UTI Neo”, destaca a diretora.
Foto: Michel de Oliveira